Desde que surgiu, a figura do hacker é muito controversa. A mídia e a indústria cinematográfica contribuíram largamente para sua imagem de criminalidade. Por isso, para muitas pessoas, hackers ainda são os programadores piratas que têm como seu domínio os mares da internet, navegando em bandas clandestinas, tentando sempre burlar a áreas de segurança da informação de grandes empresas ou governos.  

Aquelas pessoas que conhecem um pouco mais sobre o assunto podem associar esses indivíduos com o grupo ativista hacker conhecido como Anonymous, famoso pelos seus ataques a uma variedade de governos, instituições e agências. A verdade é que, apesar dessas serem duas realidades condizentes com a cultura hacker, elas estão longe de definirem, na totalidade, o que é ser hacker. 

Você talvez se surpreenda com o fato de que ser hacker é uma das muitas carreiras em tecnologia com muito futuro, e que é algo em que você pode se especializar e trabalhar na área, já que, atualmente, muitas empresas precisam de hackers para ajudar na Cibersegurança

Quer saber um pouco mais sobre a cultura hacker, sua definição e outros detalhes? Então é só continuar a leitura com os seguintes tópicos:

Vamos lá!

O que é hacker?

Em sua definição elementar, hacker é uma pessoa que utiliza um sistema computacional para obter acesso não autorizado a outro sistema em busca de dados. Ainda, hackers podem deixar um sistema indisponível. 

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Como surgiu o termo Hacker?

As origens para o termo que conhecemos hoje parecem indicar a década de 60, quando uma pesquisa popular na universidade MIT designou dois tipos de estudantes, tools e hackers.

Tools seriam estudantes que sempre estão em aula e que, quando estão fora dela, se encontram nas bibliotecas, se empenham e dão seu melhor. Hackers seriam o oposto: estudantes que não se esforçam, não vão às aulas e dormem o dia todo, utilizando a noite para perseguir hobbies, os quais seriam obcecados. 

Uns anos adiante, na mesma universidade, o termo serviria para designar pessoas que exploravam telhados e túneis que não deveriam — os building hackers. Isso demonstra que a origem do termo começou bem ampla antes de se afeiçoar de um único grupo: aquelas pessoas que tinham como hobbies saber tudo possível sobre computadores e fazer com que estes fizessem o que quiserem — os computer hackers. 

Dentro do grupo de computer hacking, podemos encontrar uma infinidade de especialidades, como hackers de algoritmo, que sabem o melhor algoritmo para qualquer situação; ou hackers de sistema, que sabem tudo sobre sistemas operacionais. 

A partir de tudo isso, é importante constatar que uma pessoa que queira apenas quebrar a segurança de algum sistema para ganhos benéficos não pode ser chamada de hacker. Isso não significa que não existam hackers que atuam para o mal. A questão primordial está na ênfase: o interesse primário de hackers é entender como um sistema funciona, o que farão depois com essa informação dependerá de sua conduta. Logo, alguém que fizer o caminho contrário não será um hacker. 

O que faz um hacker e onde ele atua?

Hackers são pessoas que possuem um conhecimento profundo na área de tecnologia da informação, podendo fazer alterações no hardware ou no software dos equipamentos e, dependendo de sua conduta, poderemos avaliar se estarão fazendo algo lícito ou ilícito, perante a lei. 

A sua área de atuação pode ser bastante diversificada, como em locais de investigação criminal, engenharia de projetos, computação forense, testes de invasão, desenvolvimento de software, proteção de ataques, etc. 

Devido ao aumento dos ataques cibernéticos atualmente, essa pessoa profissional está sendo bastante requisitada nas empresas, para evitar que os danos causados possam ocasionar em reputações negativas. 

Hacker e cracker: qual a diferença?

A seguir, vejamos algumas diferenças entre esses conceitos que, apesar de similares, na prática, diferem:

HackerCracker
Hacker é uma pessoa muito habilidosa que procura saber tudo sobre computadores e explora sua capacidade ao máximo. Contudo, sua ação não é utilizada para fins ilícitos.Para os crackers, a quebra da segurança e invasão é feita para fins ilícitos, logo, crackers são taxados de pessoas criminosas, podendo utilizar informações sigilosas.

Esse termo foi difundido pela própria comunidade hacker para que a mídia e pessoas leigas parassem de categorizar todas as pessoas hackers como criminosas. Apesar disso, o termo ainda é muito controverso, já que, quando se trata de bem e mal, legal ou ilegal, as linhas podem ficar um pouco difusas em algum momento. Por isso, outros termos são mais adotados pela comunidade atualmente:

  • Chapéu Branco: utiliza seus conhecimentos de forma ética, visando antecipar os movimentos dos chapéus pretos e confrontar suas ações. Geralmente, chapéus brancos são pessoas que trabalham em instituições e grandes organizações, fortalecendo a segurança;
  • Chapéu Preto: hackers que preferem utilizar seu conhecimento de modo ilegal, como roubos de dados e dinheiro ou tirando sistemas do ar. Suas intenções são sempre maliciosas e suas ações são consideradas crimes;
  • Chapéu Cinza: são hackers que são mais interessados em vender suas habilidades para quem pagar mais, logo, a ética geralmente não vem em primeiro lugar.

Como funciona um ataque Hacker na prática?

A seguir, vejamos algumas etapas em que ocorre um ataque hacker: 

Ponto de partida 

Inicialmente, toda pessoa hacker possui um objetivo em comum para chegar ao resultado, seja ele uma bonificação financeira, uma ideia de determinado grupo ou uma ação autônoma. Em todos os ataques, ela vai sempre querer retorno de alguns desses meios citados.

Etapa 1: Estudo e reconhecimento

Atacar a vítima que o hacker tem em mente não ocorre da noite para o dia. É necessária uma fase de estudos dela, quais são os seus costumes, quais pessoas são próximas, o que elas fazem, seus hobbies, enfim, uma análise aprofundada para encontrar o ponto fraco que, após localizado, permite encontrar uma possível brecha.

Depois disso, é definido como o ataque será feito, se será de forma digital, física, analógica ou virtual. Lembrando que hackers são pessoas muito capacitadas em encontrar brechas espalhadas em processos e/ou tecnologias. 

Etapa 2: Entrega

Com o plano todo arquitetado, é hora de colocá-lo em prática. Em um ataque de Cavalo de Tróia, por exemplo, será enviado um arquivo executável malicioso para ser executado no dispositivo de sua vítima. Ou, em um ataque de phishing, e-mails falsos serão enviados com links ou anexos para serem a porta de entrada no sistema.

Etapa 3: Exploração

Nessa etapa, a pessoa em questão clica em um anexo ou link do e-mail falso, ou no arquivo executável malicioso. Dessa forma, a pessoa invasora conseguiu acesso ao seu alvo, representando uma série de ameaças. 

Etapa 4: Comando e controle

Com controle em mãos, a pessoa invasora pode fazer o que bem entender a partir de agora, como roubo de informações, atacar outras máquinas da mesma empresa, invasão de sites não autorizados, etc. 

Essas ações ocorrem sem que a pessoa usuária note e, mesmo que haja alguma detecção de anormalidades, pessoas criminosas utilizam táticas de não serem rastreadas, além de sempre deixarem seu perfil no anonimato. 

Etapa 5: Objetivos alcançados

Se a pessoa infratora queria localizar algum dado sigiloso ou fazer algo encomendado para localizar uma senha, por exemplo, seu trabalho foi realizado com êxito e, aqui, o plano é finalizado. Na maioria dos casos, essa movimentação é realizada sem deixar rastro algum. 

Quais os 8 principais tipos de ataques hacker?

DDoS Attack

Ataque DDOS são aqueles em que a pessoa invasora procura tornar uma máquina ou recurso de rede indisponível para pessoas usuárias pretendidas, interrompendo temporariamente os serviços de um host conectado a uma rede. Essa interrupção ocorre devido ao envio massivo de pacotes ao servidor, simultaneamente, deixando os sistemas indisponíveis. 

Cavalo de Troia

Ataque que ocorre quando um arquivo contendo um programa executável malicioso é clicado. Esse arquivo é a porta de entrada do malware em seu dispositivo. Após isso, o computador está sujeito a várias coisas, como lentidão, mau funcionamento, dentre outros.

Ransomware

Ataque em que todo o conteúdo de seu equipamento é criptografado. Para recuperação de seu conteúdo, você deverá pagar uma taxa de resgate para que não divulguem suas informações publicamente.

Cryptojacking

Ataque que ocasiona a mineração das criptomoedas, com a utilização do alto nível de complexidade das máquinas. Não é muito comum, devido ao seu alto custo de implementação e de cálculos complexos, mas pode deixar o equipamento da pessoa em questão com lentidão.

Port Scanning Attack

Técnica comum em que as pessoas hackers usam para descobrir portas abertas ou pontos fracos em uma rede. Esse ataque ajuda pessoas criminosas cibernéticas a encontrar portas abertas e descobrir se estão recebendo ou enviando dados. Também pode revelar se dispositivos de segurança ativos, como firewalls, estão sendo usados ​​por uma organização. 

Phishing

De forma similar ao Cavalo de Troia, o Phishing ocorre quando a pessoa usuária abre anexos de e-mails falsos. Geralmente, esses e-mails são cópias de órgãos públicos, como bancos, induzindo que a pessoa abra, pensando que é uma pessoa da instituição, quando, na verdade, é uma mensagem falsa.  

Ataques de força bruta

Esse tipo de ataque ocorre quando as pessoas criminosas fazem uma metodologia de tentativa e erro, auxiliadas por um computador, para descoberta de senhas e quebra delas. Por isso a importância de senhas longas e difíceis para armazenar itens pessoais. Quanto maiores forem as senhas, maior o trabalho de hackers em descobri-las.

Spoofing

O spoofing ocorre quando você clica no link de um site que parece inofensivo e confiável, mas é falso. Ele se assemelha ao Phishing e ao Cavalo de Tróia, em que pessoas podem enviar links clicáveis de promoções para as pessoas via e-mail e, ao clicar neles, as pessoas vão para páginas sem credibilidade e vazias, tendo seus dados roubados. 

Quais foram os maiores Hackers da história?

Kevin Mitnick

Com quinze anos, Kevin já havia iniciado sua carreira. Ele invadiu sistemas de empresas conhecidas, como IBM, Nokia e Motorola. Acabou sendo preso no ano de 1995, e, mesmo na prisão, continuou fazendo seus ataques de invasão. No ano de 1999, foi considerado o hacker mais procurado dos EUA, condenado por mais quatro anos. Atualmente, Kevin trabalha como consultor de segurança.

Jonathan James

Criminoso considerado o mais novo a ser preso por um delito cibernético nos EUA. James invadiu sistemas como o da NASA e do departamento de defesa dos EUA, causando prejuízos enormes para as empresas, além de roubos de softwares bilionários. Sua ação levou a NASA a suspender suas atividades por três semanas, devido ao acesso e manipulação da Estação Espacial.

Albert Gonzalez

Autor do maior crime cibernético envolvendo transações de cartão de crédito e revenda desses e de caixas eletrônicos, entre os anos de 2005 a 2007. Os ataques foram realizados por meio de SQL Injection para roubar dados de redes internas dos computadores. Gonzalez está cumprindo pena de vinte de anos de prisão, decretada em meados de 2010. 

Kevin Poulsen

Considerado o primeiro americano a ser banido de utilizar a internet após cumprir pena de cinco anos na prisão. Por volta da década de 1990, ele grampeava as linhas de telefone da população. Depois da detenção, ficou banido durante três anos para não utilizar a internet. Depois disso, começou a escrever conteúdo para uma revista americana chamada Wired. 

Anonymous

Grupo mais famoso e conhecido mundialmente. Grande parte de suas pessoas membros são anônimas, mas, nem todas são hackers. Cada membro tem sua respectiva área de atuação para defender a sociedade. Esse grupo se originou de um grupo de discussões de uma comunidade e cresceu de forma rápida. Quando ocorre alguma rebelião, esse grupo vaza dados confidenciais e tira sites do ar.

O que é Cibersegurança?

Cibersegurança é a área da tecnologia responsável por proteger servidores, programas, redes, dispositivos de ataques cibernéticos/invasões. Podemos realizar diversas ações para proteção das invasões ao sistema de nossa empresa, como, criptografar dados, monitoramento constante de atividades suspeitas, etc. 

Ou seja, a cibersegurança garante que informações sigilosas não caiam em mãos erradas, como roubo de senhas, fraude em operações bancárias, clonagens de cartões, dentre outros tipos de ataques. 

Como as empresas estão sujeitas a essas pessoas invasoras maliciosas, é de extrema importância serem adotadas medidas de proteção de dados, como a cibersegurança e a segurança da informação, pois um prejuízo desse tipo pode causar falência de empresas. 

5 boas práticas de segurança para se proteger de ataques hacker!

Vejamos alguns itens que podem auxiliar em sua proteção contra os ataques hackers: 

  • Escolher senhas fortes para suas contas, pois, grande parte dos ataques cibernéticos que ocorrem com as pessoas são devido a elas possuírem senhas de fácil acesso, como “123456”, “1234”, datas de aniversário, etc;
  • Fazer backup sempre que possível de seus arquivos, para não perder nenhuma informação confidencial existente neles, e, caso ocorra algum problema, você tenha algum meio de recuperá-los;
  • Sempre desconfie de promoções enviadas a você via e-mail ou mensagem. Uma empresa grande jamais divulga premiações de uma hora para outra, o que é a brecha para pessoas criminosas se camuflarem;
  • Atualizar regularmente o seu sistema operacional, pois, com as atualizações, seu equipamento está mais protegido com relação a um sistema operacional desatualizado. Um sistema desatualizado está mais suscetível às falhas de segurança;
  • Escolher um bom antivírus para proteger o sistema. Dê preferência para uma proteção completa de seu equipamento.

Usuários domésticos

Autenticação de dois fatores

Para acessar a maioria dos aplicativos, você precisa passar por uma dupla autenticação. Isso serve para que o aplicativo certifique-se que é você mesmo que está utilizando. Uma pessoa hacker dificilmente conseguirá burlar outra autenticação. 

Baixar aplicativos sempre de sites oficiais

Isso serve tanto para celulares, quanto para computadores em geral. Confie sempre em baixar programas de seus sites oficiais, jamais baixe de links de terceiros que podem ser falsos e carregarem invasores juntamente a ele. 

Fazer logout de sessões

Pode parecer algo simples, mas, em computadores que são muito utilizados, se você faz o login em sua rede social ou em um aplicativo de banco e esquece de fazer o logout, você pode estar sujeito a uma variedade de acontecimentos. 

Não utilizar redes públicas para envio de informações

Redes públicas, em sua maioria, possuem uma grande quantidade de espiões monitorando o tráfego de informações. Eles podem interceptar o que você envia e tomar posse de uma informação sigilosa. Prefira as redes privadas. 

Evite deixar senhas salvas no navegador

Se você salvar suas informações de senhas em seu navegador, hackers terão fácil acesso a elas, pois será o primeiro local em que procurará suas informações pessoais. 

Empresas

Realização de atualizações periódicas

Conforme mencionado acima, é importante realizar atualizações constantes das principais ferramentas utilizadas, pois, quanto mais desatualizado se encontra um software, maior é a chance de hackers localizarem brechas nele. 

A segurança deve ser uma obrigatoriedade, não uma opção

Se uma empresa considera que a segurança é uma coisa que deve ser levada a sério, ela está entre as melhores do mercado, pois, jamais devemos esperar os ataques ocorrerem para só a partir disso começar a pensar em segurança.

Fazer backups regularmente

Grande parte das empresas que trabalham com hospedagem de aplicações fornecem backups semanais, diários, para você ter seus arquivos guardados em segurança e, você não correr o risco de perder tudo sem ter uma cópia.

Garantia de criptografia de dados

Ou seja, seria uma decodificação de palavras para que hackers não consigam decifrar a mensagem contida nela. Isso ocorre com qualquer tipo de informação confidencial que, em mãos erradas, pode causar sérios prejuízos à empresa.

Proteção do hardware

Os ataques também podem ser feitos pelo hardware, como em um dispositivo roubado que pessoas não autorizadas acessam. Assim, é necessário garantir que toda a infraestrutura física da empresa também esteja segura, para evitar ataques de hackers. 

Para que servem os aplicativos hacker e quais os principais tipos?

Os aplicativos hackers destinam-se ao uso somente de hackers éticos e pesquisadores de segurança da informação, de modo a encontrarem possíveis brechas nos sistemas com seus testes de segurança.

Alguns dos principais aplicativos utilizados são os seguintes: 

1- Nmap

Tela aplicativo hacker Nmap

Aplicativo utilizado para a realização periódica de varreduras de rede, disponível para Android e computadores. Ele permite detectar atividades incomuns na rede, bem como realizar limpezas nela. 

2- FaceNiff

FaceNiff

Aplicativo utilizado no Android para interceptar o tráfego existente da rede Wi-Fi de seu domicílio. Ela é muito utilizada para obter informações de contas de redes sociais, como o Facebook, o Twitter. Além disso, essa aplicação pode interceptar os cookies da rede e dar acesso para pessoas erradas entrarem na conta da vítima. 

3- zAnti

Hacker ZAnti

Aplicativo que faz um mapeamento de todos os locais acessados e visitados em determinada rede, contendo os cookies utilizados. Pode ser utilizado também para sequestrar sessões HTTP ou ser utilizado para descoberta de portas. 

4- Droidsheep

Droidsheep

Aplicativo utilizado para testar a segurança das redes e de suas redes sociais, o quão forte suas senhas são ao nível de segurança.

Quais os termos mais usados nessa área?

White hats

Tipos de hackers com experiência em segurança cibernética. Possuem autorização ou certificados para hackear os sistemas. Trabalham para governos ou organizações entrando no sistema. Também, hackeiam o sistema a partir das brechas na segurança cibernética da organização.

Black hats

Indivíduos que invadem os sistemas e podem realizar invasões de sites, podendo ser analisadas as suas intenções. Eles se assemelham aos crackers, por suas ações, na maioria dos casos, serem ilícitas.

Gray hats

Indivíduos que ficam entre  hackers de chapéu preto e hackers de chapéu branco. Não são hackers com certificações. Esse tipo de hackers trabalha com boas ou más intenções. A ação pode ser para seu ganho. Se a intenção for para ganho pessoal, a pessoa hacker é considerada de chapéu cinza.

Newbies

Pessoas que estão estudando como funciona a área de hacking. Têm um alto interesse em fazer perguntas. Esse conceito é similar ao de pessoas estagiárias quando estão começando em alguma área ou tendo sua primeira oportunidade de trabalho.

Lammers

Pessoas que possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre ataques hackers e se baseiam em soluções criadas por outras pessoas para praticar os ataques. 

Phreakers

Pessoas responsáveis por realizar o craqueamento na área de dispositivos móveis e telefonia.

Hacktivista

Tipo de hackers que pretendem invadir sites do governo. Hacktivista pode ser um indivíduo ou um grupo de hackers sem nome cuja intenção é obter acesso a sites e redes governamentais. Os dados obtidos dos arquivos do governo acessados ​​são usados ​​para ganho político ou social.

Mitos e verdades sobre Hackers: conheça os oito principais!

1- Hackers conseguem invadir qualquer sistema.

Verdade. O seu sistema pode ser seguro o bastante para ficar protegido de qualquer tipo de ameaça de uma pessoa hacker. Contudo, dependerá de quanto tempo e quais recursos ela precisará para alcançar sua meta. Ela pode conseguir isso em questão de dias, meses, anos, até conseguir reunir tudo para partir para o ataque.

2- Hackers não gostam de grandes empresas.

Verdade. Caso alguma empresa, seja ela do ramo ambiental, religioso, político ou qualquer outro tipo de empresa que possui ideias contrárias a de hackers, elas se tornam alvo de ataques cibernéticos. 

3- Devo pagar o resgate após a invasão, senão perco tudo. 

Verdade. Ataques de ransomware são comuns para esse tipo de ocorrência, cujo usuário(a) tem o acesso a seu equipamento bloqueado e, o mesmo só será liberado mediante a um pagamento de uma quantia exigida pelos criminosos. Esse ataque criptografa todos os arquivos de seu dispositivo.

4- Minha concorrência contratou um hacker para remover meu site.

Mito. Apesar de, nesse caso, haver ganho financeiro para executar planos de terceiros, crackers podem ter vários outros meios mais complexos de ter retorno financeiro, como obter dados sigilosos de organizações, alteração de programas no hardware, dentre outros. A remuneração vai muito além da remoção de um site de seu concorrente. 

5- Navegar em aba anônima permite ficar longe dos hackers.

Mito. Apesar das informações da aba anônima não ficarem salvas no histórico do seu computador, elas ainda serão visíveis para seu provedor de internet, bem como os dados de seu IP. Ou seja, se deseja enviar alguma informação confidencial utilizando a aba anônima do navegador de sua preferência, é recomendado se certificar que o envio destas ocorrerá sem nenhum problema.

6- Houve invasão no meu dispositivo pelo interesse das informações que possuo.

Mito. Se você não pertencer a nenhum tipo de organização governamental ou grandes organizações, os computadores pessoais de grande parte das pessoas não possui um valor significativo para uma pessoa hacker. Enquanto não houver acesso a um determinado conteúdo, ele não é conhecido antecipadamente.

7- Hackers não são organizados

Mito. Essas pessoas fazem todo o processo de planejamento de um ataque cibernético, por exemplo, do jeito mais minucioso possível, desde a troca de mensagens até a execução do plano. Essa ação pode levar meses, anos, décadas, mas, tudo é feito de forma calculada. Elas não roubam nossos dados de uma forma que se faz da noite para o dia, ou de uma forma amadora.

8- Antivírus ou Antimalware instalado já é o necessário.

Mito. Qualquer antivírus instalado pode proteger de alguns ataques cibernéticos. Contudo, nenhum deles protege contra todos os tipos existentes de ataques. É necessário ter algo a mais do que simplesmente esses softwares instalados em seu equipamento, pois, caso hackers consigam burlar o antivírus ou criar um vírus (devido às informações deles estarem armazenados nas bases de dados), eles terão acesso total às suas informações. 

Qual a relação dos hackers com a dark web?

A dark web é um local profundo existente na Web em que dificilmente pessoas são rastreadas. Para acessar ela, precisamos ter um navegador específico, chamado Tor. Devido a essa profundidade, existe menos supervisão e possibilidade de rastreamento, ocasionando muitas práticas criminosas na dark web. Por conta disso, esse ambiente se torna ideal para pessoas hackers, especialmente aquelas que não estão bem intecionadas. 

Quais os 3 melhores filmes sobre hacker?

   1- Matrix

Matrix filme hacker

Sinopse

Entre os filmes hacker, destacamos o Matrix. No filme, está presente uma máquina que, utilizando inteligência artificial, pode controlar todos os nossos movimentos.Dirigido pelas irmãs Wachowski, Matrix trata-se de um dos melhores suspense para ser visto e revisto muitas vezes, sendo ganhador de vários prêmios do Oscar.

Gênero:

Aventura, Ação, Ficção Científica

Direção: 

O filme foi dirigido por Lilly Wachowski e Lana Wachowski.

Elenco: 

Alguns dos principais atores são: Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Hugo Weaving.

País de origem: 

Estados Unidos e Austrália.

Duração: 

136 minutos (em torno de, aproximadamente, 2 horas e 16 minutos). 

Classificação: 

A partir dos 14 anos.

Onde assistir?

Disponível em plataformas de streaming como Netflix, HBO Max e no Telecine.

  2- A Rede Social

A rede social

Sinopse

No ano de 2003, Mark Zuckerberg desenvolve uma ideia revolucionária no quarto de sua casa. Essa ideia, rapidamente, tornou-se uma rede social global e, nela, muitas pessoas conseguiam se comunicar de forma simples. Em um período de seis anos, Mark é a pessoa considerada a pessoa mais rica e jovem da história. Contudo, todo o sucesso conquistado acaba se tornando pesadelo, devido às complicações pessoais trazidas pela rede social.

 Gênero:

Drama.

Direção: 

O filme foi dirigido por David Fincher.

Elenco: 

Alguns dos principais atores são: Justin Timberlake, Rooney Mara e Andrew Garfield.

País de origem: 

Estados Unidos.

Duração: 

     121 minutos (em torno de, aproximadamente, 2 horas). 

Classificação: 

A partir dos 14 anos.

Onde assistir?

Disponível em plataformas de streaming como Star+, HBO Max e no Paramount.

  3- O Jogo da Imitação

O jogo da imitação

Sinopse

Esse filme conta a história do inglês Alan Turing, um criptoanalista considerado o pai da computação. A biografia narra como ele conseguiu descobrir os códigos para auxiliar os Aliados a vencerem a Segunda Grande Guerra em um prazo curto. 

Gênero:

Biografia, Drama e Suspense.

Direção: 

O filme foi dirigido por Morten Tyldum.

Elenco: 

Alguns dos principais atores são: Mark Strong, Charles Dance e Allen Leech.

País de origem: 

Estados Unidos e Reino Unido.

Duração: 

113 minutos (em torno de, aproximadamente, 1 hora e 53 minutos. 

Classificação: 

A partir dos 12 anos.

Onde assistir?

Disponível em plataformas de streaming como Amazon Prime Video e HBO Max.

Como ser um hacker ético?

O que faz um hacker ético?

O hacker ético procura vulnerabilidades que poderiam ser exploradas por chapéus pretos. Isso permite seja possível mitigar essa falha antes que um ataque real aconteça. Logo, o objetivo principal de hackers éticos é simular ciberataques em um ambiente controlado.

Uma pessoa que trabalha com isso pode ser uma consultora freelancer, convidada por uma empresa especializada em simular ofensivas cibernéticas ou funcionária em tempo integral de uma companhia

Como ser um hacker ético?

Para se tornar um hacker ético, você precisa gostar de trabalhar com segurança. É necessário não cometer nenhum ato que ultrapasse os limites da lei e permanecer na linha da legalidade. Além disso, é necessário também retirar algumas certificações para se tornar um hacker ético, como a CEH Certification, que seria uma certificação para hackers éticos (Certified Ethical Hacker). 

As competências necessárias para se tornar um hacker ético, sejam elas soft skills ou hard skills, serão exibidas a seguir.

Hard skills e soft skills necessárias!

Para se destacar no ramo, além do desejo em obter conhecimento na área da tecnologia da informação, uma pessoa candidata precisa compreender como funcionam redes com e sem fio, entender a fundo como usar sistemas operacionais como Windows e Linux, além de ter conhecimentos em firewall e sistema de compartilhamento de arquivos. 

Da mesma forma, precisa entender de servidores, cloud computing e ciência da computação, no geral. 

Além dos pontos de ética e hard skills citados acima, a pessoa candidata precisa apresentar um combo especial de criatividade e pensamento crítico. Isso porque esse tipo de hacker precisa pensar como a pessoa adversária, entendendo seus motivos, estimando quanto tempo levaria para alcançá-los e por qual meio agiria.

Como está o mercado de trabalho nessa área?

O mercado dessa profissão está em alta, visto que, qualquer tipo de empresa está sujeita a um ataque hacker que pode causar danos irreversíveis em informações sigilosas. Assim, um profissional que tenha experiência comprovada em hacker ético, poderá auxiliar essas empresas a se protegerem desses danos, para evitar uma má reputação da empresa em questão no mercado de trabalho. 

A definição de hacker é muito diferente do que a apresentada pela mídia. Essas pessoas são interessadas em descobrir todas as possibilidades de uso dos computadores e suas aplicações, divergindo em sua conduta. Alguns podem agir ajudando na defesa, outros podem usar seus conhecimentos para atos criminosos.

Para ser um especialista nessa área de segurança da informação, você precisa conhecer bastante sobre como funcionam redes, sistemas operacionais, servidores e, estar em constante busca de melhoria e atualização, pois, conforme o tempo passa, os ataques vão ficando cada vez mais poderosos e, é de extrema importância ficar preparado para enfrentá-los.

Gostou do nosso artigo? Que tal conhecer o documentário polêmico da Netflix, The Social Dilemma?

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