Com a proximidade do final do ano, começamos a refletir sobre o ano que passou e fazer planos e promessas para o ano que está entrando. Quando falamos de carreira, muitas vezes não temos nitidez de onde estamos, onde queremos chegar e qual caminho seguir.
Por isso, é interessante aproveitarmos esse momento de encerramento de ciclo para analisar o que foi feito e planejar o que faremos no ciclo que se inicia. E, dessa vez, cuidar para que não se torne mais uma promessa de ano novo!
Confira o conteúdo que trouxemos para auxiliar você nessa jornada:
- Análise – Avalie do ano que passou e o que você fez até agora
- Mapeamento – Mapeie oportunidades e pontos de melhorias
- Construa seu Plano de Desenvolvimento Individual para 2022
- Do plano à prática
Análise – Avalie do ano que passou e o que você fez até agora
A análise é o primeiro passo de reflexão. É o momento de identificar as ações tomadas e os resultados alcançados.
- O que poderia ter sido feito diferente?
- O que foi uma externalidade?
É importante considerar o quanto você foi protagonista de sua carreira e o quanto terceirizou responsabilidades ou decisões.
Mapeamento – Mapeie oportunidades e pontos de melhorias
Durante o mapeamento, é indispensável considerar o contexto atual de sua carreira, ponderando suas expectativas e as oportunidades apresentadas.
- Quais oportunidades o mercado e/ou a empresa que trabalho apresenta?
- Quais conhecimentos, habilidades e comportamentos preciso desenvolver?
Foque em ter nitidez e objetividade do que é apresentado e o que ainda exige aprendizado ou aperfeiçoamento. Pondere suas percepções e, principalmente, colha feedbacks.
Construa seu Plano de Desenvolvimento Individual para 2022
1. Liste sonhos e objetivos
Coloque no papel tudo o que deseja alcançar em curto, médio e longo prazo. Trace uma relação entre eles e como se complementam ou divergem em algum momento.
2. Organize ideias e trace metas
Detalhe metas e marcos de conquistas.
Utilize o método SMART para criar metas eficientes.
S – eSpecífica
Especifique as metas respondendo algumas perguntas iniciais:
- O que eu quero alcançar com essa meta?
- A responsabilidade por ela é compartilhada ou exclusivamente minha?
- Onde ela será realizada?
- Como ela será conquistada?
- Por que ela deve ser seguida?
Com a especificação da meta, você terá bem definido onde quer chegar.
M – Mensurável
Medir o desempenho e o alcance de uma meta é fundamental, e isso é possível respondendo às seguintes questões:
- Qual o resultado esperado?
- Em quanto tempo o resultado esperado pode ser alcançado?
Por meio do acompanhamento das métricas de suas metas será possível rever ações e estratégias para melhoria do desempenho.
A – Atingível
É imprescindível que a meta traçada seja tangível, por isso, avaliamos o quanto é possível atingir a meta estabelecida com base no histórico e no cenário atual.
- Com os recursos e contextos atuais é possível atingir essa meta traçada?
R – Relevante
Uma boa meta é uma meta relevante. A relevância da meta está diretamente relacionada ao efeito que ela causa quando alcançada.
- Qual o resultado obtido ao alcançar a meta estipulada?
T – Temporal
A meta traçada deve ter um prazo pré-determinado. O que não tem prazo, não é priorizado, mas procrastinado.
- Até quando você pretende alcançar esta meta?
3. Tenha nitidez do que deseja alcançar
Ao traçar suas metas SMART, detalhe o resultado final esperado ao alcançar cada uma das metas. Rascunhe sobre como se sente ao pensar nelas no dia de hoje e como vai se sentir ao cumprir cada uma delas.
4. Desenhe o passo a passo e conte com pessoas aliadas
Defina suas ações para o alcance das metas estabelecidas e conte com pessoas aliadas, como pares e lideranças. Troque experiências com pessoas da mesma área e que já enfrentaram os mesmos desafios. Detalhe o que precisa ser feito e peça ajuda. Essa é a hora de colocar o networking em prática.
5. Priorize as ações do seu Plano de Desenvolvimento Individual em sua rotina
Para que o seu PDI não se torne apenas mais uma promessa de ano novo, você precisa priorizá-lo. Para isso, assuma o protagonismo de sua carreira e inclua suas ações de desenvolvimento na rotina.
Do plano à prática
O segredo do sucesso de um plano é deixar de ser um plano, mas tornar-se uma prática.
O momento do planejamento é fundamental, mas, sem a ação, o plano é em vão. As expectativas iniciais costumam ser elevadas, mas com o passar do tempo e o surgimento de dificuldades, acabamos desengajando, despriorizando e até abandonando.
Para evitar o desengajamento, é imprescindível compartilhar o plano com pessoas aliadas. São essas pessoas que vão apoiar você, contribuindo com ideias, soluções e ensinamentos, mas que principalmente vão perguntar sobre o andamento de seu plano de carreira.
Além de assumir o protagonismo de sua carreira e contar sua rede de apoio, você precisará criar um fluxo de acompanhamento periódico de seu desempenho, que é essencial para a melhoria contínua.
Imprevistos acontecem: Saiba adaptar, priorizar e seguir.
O PDI é um norte para o seu desenvolvimento e, assim como sua carreira, pode ser adaptado às circunstâncias. Com o início da pandemia do COVID19, mudamos o formato de trabalho e, muitas vezes, os rumos. É normal que nem tudo saia como previsto, mas abandonar o plano não é a melhor opção.
Nossa carreira é como um avião e nós somos responsáveis por pilotar este avião. No plano de voo, definimos antes de decolar a rota a ser seguida, mas, ao surgir uma turbulência ou qualquer outra emergência, precisamos criar um plano de ação priorizando as vidas e adaptando a rota prevista às possibilidades apresentadas. Abandonar o voo não é uma opção.
Para ajudar, nós disponibilizamos um modelo de Grade de Metas e de Plano de Desenvolvimento Inicial
Aproveite o momento de encerramento de ciclo, reveja suas conquistas, liste seus desejos e defina suas prioridades. Tenha em mente que nem tudo será como esperado, mas que você, enquanto protagonista de sua carreira, precisará cuidar para que tudo seja feito dentro do possível, criando oportunidades.