Ao pensar no termo “arquitetura da informação”, é bem provável que venha à cabeça algo relacionado à programação e infraestrutura.
Enquanto isso é parcialmente verdade, é seguro dizer que a arquitetura da informação é um conceito muito mais abrangente que isso.
Na verdade, ela existe antes mesmo do desenvolvimento de sites e aplicações se tornar uma tendência mundial.
Não fique mais se perguntando “o que é arquitetura da informação?”! Logo abaixo você encontrará todo o conteúdo necessário para que você possa entender o assunto por completo! Confira:
- O que é arquitetura da informação?
- Qual a importância da arquitetura da informação?
- Quais são as principais metodologias por trás da arquitetura da informação?
- O que faz a arquitetura da informação?
- Quais são os 4 componentes da arquitetura da informação?
- Conheça a ecologia da informação!
- Qual a relação entre a arquitetura da informação e o UX Design?
- Qual a relação entre a arquitetura da informação e o SEO?
- Conheça as 8 máximas da arquitetura da informação!
- Como aplicar a arquitetura da informação no seu projeto/site em 5 passos?
Boa leitura!
O que é arquitetura da informação?
A arquitetura da informação, assim como o nome diz, é uma área de estudo que se preocupa com a informação e a forma como organizamos ela.
Então, “arquitetura” se refere a essa estrutura projetada para criar um fluxo de acesso a um determinado conteúdo que seja fácil e intuitivo.
O foco da arquitetura é em ações como:
- estruturar;
- organizar;
- rotular;
- categorizar.
Atualmente, a arquitetura da informação é bastante aplicada no desenvolvimento de sites e aplicações. Por meio dela, é possível organizar o conteúdo da página ou aplicação de uma forma que auxilie quem quer que seja a pessoa a utilizá-la.
Pensemos no blog da Trybe, que estamos navegando agora, neste momento:
Este é o menu criado para auxiliar a navegação do site. O blog da Trybe tem como foco ajudar pessoas estudantes de tecnologia e programação a conseguir ingressar em uma carreira nessas áreas. Por isso, a estrutura do site foi dividida em 4 categorias principais: Carreira, Tecnologia, Programação e Tutoriais.
Vamos supor que você tenha vindo até aqui com o intuito de aprender mais sobre programação. Porém, ao invés de querer aprender conceitos teóricos, você quer aprender na prática. Por conta disso, você está buscando um passo a passo de como construir um site usando HTML.
- Pergunta: Em quais dos menus você entraria para buscar essa informação?
Muito provavelmente você instantaneamente pensou que a categoria mais adequada para o que foi apresentado fosse “Tutoriais”, e, nesse caso, você acertou!
Esse exemplo ilustra muito bem o funcionamento por trás da arquitetura de informação. A pessoa que projetou o site e pensou nesse formato estava usando processos desse campo de estudos, para fazer com que você conseguisse chegar nessa conclusão e acessar a informação que deseja com maior facilidade!
Qual a importância da arquitetura da informação?
A arquitetura da informação permite que pessoas usuárias de qualquer serviço sejam capazes de compreender o que é o local que ela está, o que ela pode encontrar ali e quais serão as possíveis próximas informações a seguir. Sem a arquitetura da informação, qualquer acervo de conteúdo seria uma completa bagunça!
Imagine a situação em que você entra em uma biblioteca, com a ideia de escolher um romance de ficção para ler. A biblioteca tem mais de três andares repletos de estantes. Cada estante está cheia de livros.
Nesse cenário hipotético, pense que as pessoas que arrumaram a biblioteca não usaram nenhum sistema de organização específico. Então, logo na primeira estante você pode encontrar um livro sobre culinária ao lado de um livro de programação e, logo em seguida, um atlas mundial.
Já imaginou quanto tempo levaria até que você fosse capaz de encontrar o que procura nessa biblioteca em específico? Então, você entendeu a importância da arquitetura da informação.
Quais são as principais metodologias por trás da arquitetura da informação?
Como dissemos no início deste texto, a arquitetura da informação não nasceu sendo pensada exatamente para ser utilizada no design de páginas e websites. Ao contrário, ela foi pensada bem antes disso, por volta da década de 70.
Essa teoria inicial é necessária para que pessoas que desejam trabalhar com design e experiência da pessoa usuária atualmente possam se fundamentar ao projetar algo. Logo, vamos conhecer as metodologias que originaram esse campo de estudos!
Biblioteconomia
Podemos dizer que a biblioteconomia é a fonte da qual a arquitetura da informação mais bebe, uma vez que ela tem o mesmo propósito: criar metodologias de como catalogar, organizar e rotular informações e conteúdos. É a biblioteconomia que dita os modelos oficiais de organização usados em locais formais, como bibliotecas, museus, arquivos e centros de pesquisa.
Os dois conceitos mais importantes da biblioteconomia que foram outorgados à arquitetura da informação foram:
- Catalogação: ação de criar categorias e encaixar nelas conteúdos com atributos semelhantes e que façam sentido;
- Arquivamento: processo de fazer curadoria e correto armazenamento de conteúdos;
Psicologia cognitiva
Não podemos esquecer que, apesar de queremos organizar conteúdos, nosso foco principal na arquitetura da informação é que pessoas de todos os tipos sejam capazes de acessá-las rapidamente. Logo, é necessário entender como funciona o processo de pensamento e processamento de informações no cérebro. É aí que entra a psicologia cognitiva dentro da arquitetura da informação.
Os elementos mais importantes dessa área de estudo que servem também para a arquitetura da informação são:
- Carga cognitiva: o quanto uma pessoa pode processar informação dado um período de tempo. Sem levar isso em consideração, podemos acabar construindo um site que seja descrito como “muito poluído visualmente”.
- Tomada de decisão: o processo cognitivo que leva uma pessoa a fazer determinada escolha, a partir de conceitos, palavras-chave, gatilhos mentais, etc.
- Modelos mentais: diz respeito às informações pautadas nas experiências prévias da pessoa usuária. Onde ela espera encontrar tal informação. Um exemplo é colocar menus suspensos sempre na parte superior de uma página web. Provavelmente, uma pessoa usuária não espera encontrar isso no final da página.
Arquitetura
Por mais que a gente pense que a arquitetura pode ser aplicada somente a construções físicas, a verdade é que seus conceitos são constantemente aplicados em áreas relacionadas à tecnologia. Afinal, aplicações e softwares também precisam de uma arquitetura, mesmo que mais abstrata.
Por exemplo, o considerado pai da arquitetura da informação, Richard Saul Wurman, na verdade era um arquiteto. Ele levou os conceitos da construção de edifícios para a área da tecnologia da informação e design gráfico, pois acreditava que ambas as partes funcionavam da mesma forma e que só funcionariam se tivessem uma fundação bem sólida.
O que faz a arquitetura da informação?
Uma pessoa que trabalhe com arquitetura de informação poderá se encontrar em alguma equipe de UX Design (design de experiência da pessoa usuária). Abaixo, você entenderá o que faz, na prática, essa função dentro da equipe:
Pesquisas
A pessoa que trabalha com arquitetura da informação pode participar ativamente da coleta de dados e pesquisas com pessoas usuárias.
Um dos métodos mais comuns se chama “categorização de cards”, em que as pessoas participantes da pesquisa colocam cartões físicos ou digitais contendo tópicos em categorias que, para eles, fazem sentido. Isso ajuda a montar a hierarquia de informações de um site.
Hierarquização e Navegação
Esse é o ponto central do papel de uma pessoa arquiteta da informação. Ela vai decidir como deverá ser organizada a informação em sites baseando-se em estruturas, ou seja, quais páginas devem estar conectadas a outras, como será organizado o menu, etc. Pode parecer uma tarefa simples, mas é o que determina a boa usabilidade de um site ou aplicação, logo, as escolhas devem ser feitas de forma assertiva.
Construção de wireframes
Os Wireframes são projetos ou esboços iniciais de um site. Uma pessoa que trabalha com arquitetura da informação normalmente desenvolve para ter uma noção mais geral de como será o funcionamento de uma aplicação e a disposição dos elementos na tela.
Categorização
Como já é de se esperar, muito da atuação dessa pessoa profissional envolve a construção de categorias para encaixar conteúdo. Dentro dessa função, dois conceitos são importantes de conhecer:
- Taxonomia: um sistema de categorização que serve para dispor elementos em categorias de uma forma lógica. Dentro da arquitetura da informação, ela serve como um modelo para a construção de categorias.
- Metadados: São informações que descrevem informações. Na tecnologia da informação, elas aparecem por meio de etiquetas, ou “tags”.
Para melhorar a compreensão, pensemos que uma pessoa arquiteta da informação desenvolve um comércio online de objetos variados. Após escolher uma lógica (taxonomia) para classificar os objetos que serão vendidos (como “eletrônicos”, “móveis”, “roupas”), cada produto ganha “etiquetas” para facilitar a filtragem quando ocorrer uma busca. Portanto, dentro da categoria “eletrônicos”, um produto pode ganhar a tag “celular”. Ainda, dentro da categoria celular, pode haver outras tags como “Android”, “iPhone”, etc.
Quais são os 4 componentes da arquitetura da informação?
De acordo com dois especialistas da área de arquitetura da informação, Morville e Rosenfeld, os quatro principais componentes da arquitetura da informação são 4. Para entendê-los melhor, usaremos um simples arquivo metafórico como exemplo, com fichas contendo dados de pessoas:
1. Estruturas e esquemas de organização:
Eles dizem respeito a forma como você decide colocar os conteúdos em coesão, ou seja, como você os junta e qual será a relação entre eles. Dentro desse componente temos a hierarquização, a escolha de uma taxonomia, etc.
No nosso arquivo, podemos pensar no seguinte esquema de organização: conteúdos dentro de uma pasta, cada pasta organizada uma em relação à outra por ordem alfabética. Dentro da pasta, a ficha de cada pessoa também se encontra organizada por ordem alfabética, mas considerando o sobrenome da pessoa.
2. Sistemas de rotulamento:
Aqui, há relação com como você decide representar e apresentar essa informação. Quais as melhores palavras-chave para usar? Quais serão os metadados utilizados? Qual “etiqueta” representa melhor um grupo?
Dentro do nosso arquivo, cada pasta está com uma etiqueta, com a letra que a representa gravada.
3. Sistemas de navegação:
Diz respeito à forma como as pessoas usuárias vão transitar entre uma informação e outra, como elas acessam um conteúdo e outro.
No nosso arquivo, cada pasta tem uma parte que sobrepõe as demais, deixando visível a etiqueta com a letra que representa a pasta. Assim, a pessoa sabe onde começa uma pasta e termina a outra. Dentro da pasta, cada ficha está dentro de um plástico, separando uma da outra.
4. Mecanismos de busca
Representa a forma de filtrar informações e acessá-las mais rapidamente. Assim, podemos encontrar uma informação mais rapidamente.
Nesse caso, vamos pensar que cada ficha de pessoas em nosso arquivo está catalogada dentro de um documento. Esse documento contém uma relação de alguns dados, atribuídos por meio do sistema de rotulamento. Então, cada ficha dentro do arquivo, ao ser adicionada, teve suas informações separadas, como idade, data de nascimento, sobrenome, data de adesão, etc.
Se você deseja encontrar alguém que nasceu em 1997, por exemplo, é só usar esse “mecanismo de busca” no documento e depois encontrar as pessoas via seu sobrenome, por ordem alfabética, na respectiva pasta.
Aqui demos um exemplo bem analógico, porém concreto, para que seja possível fazer a relação com websites e aplicações, que têm estruturas mais abstratas. A partir do nosso exemplo, é possível entender como isso se aplica a um blog na internet se você considerar que essa aplicação funciona exatamente como um arquivo digital.
Conheça a ecologia da informação!
Os mesmos autores da teoria anterior, dos 4 componentes da arquitetura da informação, criaram o conceito da ecologia da informação, que são os conceitos necessários para uma criação e aplicação adequada dos elementos acima. Em outras palavras, antes de criar um projeto, você deve ter bem definido em mente cada um dos integrantes da ecologia da informação.
Segundo eles, esses elementos são interdependentes e podem ser representados a partir do diagrama a seguir:
Contexto
Quando nos referimos ao contexto, queremos dizer que você deve pensar qual finalidade terá seu projeto. Pense na resposta para as seguintes perguntas:
- É um site para uma instituição?
- Uma organização política?
- Uma empresa?
- Uma loja?
Cada um desses terá uma arquitetura completamente distinta uma da outra. Por isso, é necessário saber qual o contexto do seu projeto.
Conteúdo
Obviamente, grande parte de todo projeto, aplicação e website são os dados que ele recebe. Antes de começar a colocar as mãos na obra e definir os componentes principais, pense um pouco sobre os tipos de dados que serão utilizados, para qual finalidade e o que eles farão. Algumas perguntas importantes, nesse cenário:
- Seu site será um blog e receberá textos?
- Receberá vídeos?
- As pessoas usuárias poderão fazer cadastros e inserir dados?
- Qual é o volume de dados esperado para haver transferência e armazenamento?
- Como se dará, de maneira geral, o acesso a essas informações, além de sua gestão e proteção?
Usuário
Parte importante da ecologia dos dados é a pessoa usuária que utilizará sua plataforma. Em relação a ela, devemos pensar com cuidado quem será esse público, qual a intenção dele e o que podemos fazer para tornar sua vida mais fácil ao acessar nosso conteúdo e navegar pela nossa interface. Algumas perguntas pertinentes:
- Quais são as características do público esperado?
- Qual é o grau de letramento digital dessas pessoas?
- O que essas pessoas esperam ao acessar uma plataforma?
- O que essas pessoas precisam?
- Qual é o comportamento de busca dessas pessoas —é mais provável que elas naveguem pelo menu ou usem o mecanismo de busca, por exemplo?
Como podemos perceber, os três componentes são intrinsecamente interligados, logo, é inviável pensar um separado do outro. É necessário compreender como o contexto afeta as pessoas usuárias que buscarão pelo nosso conteúdo, se a arquitetura projetada será adequada para o tipo de informação apresentada, como esse conteúdo se apresenta e é encontrado pelas pessoas usuárias, e assim por diante.
Qual a relação entre a arquitetura da informação e o UX Design?
Apesar de não ter sido criada para atender à área de Design UX, a arquitetura da informação serviu como uma luva para suprir suas necessidades.
O objetivo central da UX Design é encontrar formas de proporcionar a melhor experiência para a pessoa usuária quando ela entra em contato com uma plataforma, aplicação ou serviço digital. Com toda certeza, isso não será possível sem a utilização, nem que seja superficial, dos conceitos da arquitetura da informação.
Afinal de contas, a arquitetura da informação será responsável por montar todo o esqueleto que servirá de base para a construção de uma plataforma. Quanto mais precisa e adequada for toda essa estrutura, melhor será a experiência da pessoa usuária. Logo, é seguro dizer que os dois conceitos andam em conjunto para chegar no mesmo resultado.
Qual a relação entre a arquitetura da informação e o SEO?
SEO (Search Engine Optimization) corresponde a um conjunto de técnicas que visa a melhor otimização de páginas da web para que elas possam ranquear melhor em mecanismos de busca. Em palavras mais simples, são metodologias aplicadas para fazer com que ferramentas como o Google entendam que tal conteúdo é mais relevante e apareça primeiro quando alguém realiza uma busca.
Tanto o SEO quanto a arquitetura da informação querem a mesma coisa: que as pessoas encontrem a informação que buscam de maneira mais rápida e simples. Logo, esses conceitos devem trabalhar juntos para chegar no resultado.
A arquitetura da informação deve levar em conta as melhores e mais adequadas práticas de SEO caso ela queira ser encontrada pelos mecanismos de busca, como o Google. Afinal de contas, o algoritmo que rege o funcionamento desses sistemas precisa compreender que aquela página é relevante e que a pessoa usuária encontrará o que busca.
Conheça as 8 máximas da arquitetura da informação!
Caso você trabalhe em uma área similar, que envolva arquitetura da informação, e queira começar a entender como você poderia aplicar alguns de seus princípios, nós adaptamos conceitos desenvolvidos por pessoas especialistas da área em 8 máximas, que devem auxiliar na compreensão do que é considerado uma aplicação ou website bem estruturado. Confira:
1. MÁXIMA DO OBJETO
“Cada objeto deve ser tratado como um ser único e vivente, isto é, que tem características próprias, um ciclo de vida e comportamentos específicos.”
2. MÁXIMA DA ECONOMIA
“Menos é sempre mais. Mostre somente as informações necessárias para que a pessoa usuária possa compreender quais outras informações ela pode encontrar ali, caso busque.”
3. MÁXIMA DA ESCOLHA
“As páginas devem oferecer escolhas relevantes, sempre direcionando toda a gama de escolhas para cumprir apenas uma tarefa específica”
4. MÁXIMA DA ILUSTRAÇÃO
“Ilustre categorias e descreva conteúdos de maneira lúdica, utilizando exemplos de conteúdos que podem ser encontrados.”
5. MÁXIMA DAS MÚLTIPLAS ENTRADAS
“Tenha em mente que nem sempre a pessoa usuária virá por meio da página principal de seu site. Logo, ela precisa saber independentemente de por qual entrada ela escolher.”
6. MÁXIMA DA CLASSIFICAÇÃO MÚLTIPLA
“Ofereça mais de uma opção de esquema de categorização para a pessoa usuária.”
7. MÁXIMA DO FOCO
“Não mescle conteúdos completamente distintos no seu esquema de navegação.”
8. MÁXIMA DO CRESCIMENTO
“Assuma que o seu conteúdo hoje é somente uma pequena porção do seu conteúdo de amanhã.”
Como aplicar a arquitetura da informação no seu projeto/site em 5 passos?
Antes de entrarmos em um passo a passo simples de como é possível utilizar a arquitetura da informação para seu projeto, é necessário um aviso:
Arquitetura da informação é um campo de conhecimento e, assim como todos os outros, para aplicá-lo corretamente é necessário muito estudo e prática.
Logo, antes de tentar sair por aí tentando aplicar cegamente esse conceito no seu dia a dia profissional, busque formas de aprofundar seu conhecimento no assunto. Abaixo, há a recomendação de dois livros para você começar:
- Arquitetura da informação: uma abordagem prática — Liriane Camargo e Silvana Vidotti
- Information Architecture — Rosenfeld, Morville e Arango
Agora, vamos conhecer um passo a passo básico de como funciona a implementação da arquitetura da informação em um projeto de desenvolvimento:
PASSO 1 — Defina a ecologia da informação de seu projeto:
Em tópicos anteriores, apresentamos a ecologia da informação, que consiste em definir três elementos centrais antes de começar o projeto. Logo, é importante ter uma boa base fundamentada em pesquisas e dados concretos sobre:
- Quem são as pessoas usuárias, suas necessidades, objetivos e comportamentos;
- Qual é contexto;
- Quais serão os conteúdos.
PASSO 2 — Estruture uma hierarquia:
Com a informação adquirida, você deverá construir os esquemas de hierarquia e organização do projeto. Lembre-se de mapear toda a informação e desenvolver wireframes. Defina uma taxonomia, ou seja, como você vai categorizar os objetos do projeto.
PASSO 3 — Prepare o conteúdo de seu projeto:
Um erro bastante comum é começar a trabalhar no design e na navegação antes de saber quais são os conteúdos que serão apresentados nas telas. Por isso, é importante que, antes de colocar a mão na massa, você saiba exatamente quais são os conteúdos, como eles são e que eles já estejam prontos previamente.
PASSO 4 — Desenvolva o projeto:
Baseado no mapeamento, na coleta de conteúdo e nos wireframes que você criou, comece o desenvolvimento do projeto. Esse é o momento de colocar em prática tudo aquilo que foi planejado em etapas anteriores.
PASSO 5 — Teste e colete feedback
Quando tudo estiver próximo a ser finalizado, comece a fase de testes. Entregue para pessoas de confiança que entendem do assunto e possíveis pessoas usuárias da página para que elas deem feedback sobre o que pode ser melhorado. Após essa rodada de testes e feedbacks, aplique os ajustes adequados.
Aprendemos muito sobre a importância de uma arquitetura da informação e, certamente, percebemos que não é adequado somente ir desenvolvendo sites e aplicações sem um planejamento adequado de como será a experiência da pessoa usuária.
Portanto, você, que trabalha ou tem interesse na área, continue estudando o assunto e se desenvolvendo. Ter esses conceitos em mente poderá ser o que fará você se destacar no mercado de trabalho.
O que achou de aprender sobre arquitetura da informação conosco? O blog da Trybe tem um conteúdo completo sobre governança de dados, que pode ser interessante também! Confira!