A pandemia do novo coronavírus obrigou as empresas e os profissionais autônomos a migrar do trabalho presencial para o home office ou trabalho híbrido durante muitos meses. Além do impacto direto que a medida teve no mundo corporativo, ela também desestabilizou um segmento ainda novo no mercado: o de coworkings.

Com a necessidade de isolamento social, pequenas empresas tiraram seus funcionários das salas alugadas, enquanto profissionais que trabalham sozinhos também se organizaram para trabalhar de suas casas. A WeWork, gigante internacional do segmento de coworking, sofreu ficou abalada com o “novo normal”, mas, agora, prepara para retomar a ocupação dos seus espaços. O crescimento da taxa de vacinação e a adoção do modelo híbrido de trabalho promete recuperar a companhia. 

“Como qualquer outro negócio, também sentimos o impacto da pandemia e, claro, algumas empresas deixaram de ser nossas clientes nesse período. Por outro lado, temos empresas que cresceram conosco durante a crise, empresas que decidiram implantar permanentemente um esquema de rodízio com suas equipes, ou até mesmo distribuir seus funcionários em diferentes localidades para evitar deslocamento. No Brasil, com as taxas de vacinação progredindo e as empresas implementando o modelo de trabalho híbrido, vimos uma recuperação consistente desde o início da pandemia. No próximo mês, atingiremos a marca de um ano de vendas líquidas positivas no país”, disse Lucas Mendes, gerente geral da empresa no Brasil. 

Na semana passada, a empresa anunciou que, para atender à demanda de novidades nos hábitos de trabalho, a empresa criou um passaporte de acesso ilimitado que permite que as pessoas usem qualquer unidade da companhia, entre as 700 disponíveis em todo o mundo. A ideia é oferecer soluções práticas para as empresas, do ponto de vista financeiro e operacional. 

O novo passaporte de acesso ilimitado fará parte do aplicativo móvel da empresa e, no Brasil, vai custar R$ 477 por mês. A WeWork tem escritórios em 150 cidades de grande porte, sendo oito no Brasil. Ao todo, o país abriga 30 unidades da companhia. 

Colaborador quer opções de trabalho flexíveis

A mudança de hábitos a respeito do ambiente de trabalho tem se mostrado viável para cada vez mais profissionais e empresas, que percebem que não precisam de grandes escritórios para abrigar todo o quadro de funcionários. Uma pesquisa do FlexJobs aponta que 81% dos entrevistados dizem que seriam mais leais ao empregador se tivessem opções de trabalho flexíveis. 

“Com o passaporte de acesso ilimitado da WeWork, estamos dando o primeiro passo rumo à digitalização de espaços, oferecendo opções flexíveis sem compromissos de longo prazo”, disse Mendes.

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