A EmbraerX, subsidiária para negócios disruptivos da Embraer, e a companhia americana do Vale do Silício Pyka, se uniram em uma parceria para acelerar o futuro da pulverização agrícola autônoma.

As empresas vão trabalhar juntas na tecnologia, certificação, operação e futura comercialização do Pelican, uma aeronave agrícola de asa fixa totalmente elétrica e autônoma.

A intenção é que a solução chegue o quanto antes ao mercado brasileiro de agricultura de precisão. De acordo com as empresas, a ideia é potencializar os serviços comerciais autônomos no país, à medida que a operação da aeronave se desenvolver no Brasil.

A Pelican já é usada por clientes da Pyka na América Central, para aumentar a produtividade, eficiência de custo, segurança e sustentabilidade.  A EmbraerX quer explorar produtos e serviços que possam criar novos segmentos de atuação para a área de aviação agrícola da empresa.

Duas aeronaves já nas alturas.

“A EmbraerX é uma aceleradora de mercado comprometida em desenvolver soluções que possam transformar o mundo e inspirar nossos parceiros por meio de ideias inovadoras, e com determinação e criatividade”, disse Daniel Moczydlower, head da EmbraerX.

“A inovação e capacidade tecnológica da Pyka estão alinhadas com a nossa estratégia de acelerar a criação de novos modelos de negócios por meio de parcerias com potencial de crescimento exponencial”, acrescentou ele.

Empresa quer investir no agronegócio brasileiro

Já a companhia norte-americana está de olho no potencial do agronegócio brasileiro.

“Estamos ao lado de uma líder da indústria, em um dos maiores mercados de uma líder da indústria, em um dos maiores mercados agrícolas do mundo para ajudar a escalar o nosso negócio de aviões elétricos. Estamos ansiosos em trabalhar com a Embraer para integrar a aviação agrícola elétrica e autônoma no agronegócio e na economia em geral”, disse Michael Norcia, CEO e co-fundador da companhia americana.

A parceria da EmbraerX com a Pyka está apoiada nos mais de 50 anos de história e experiência da Embraer em desenvolver aeronaves, certificar, fabricar, comercializar e oferecer serviços pós-venda.

A Embraer anunciou sua chegada aos Estados Unidos em 2017, quando ela instalou uma equipe no Vale do Silício e em Boston, nos Estados Unidos. Objetivo era trabalhar em oportunidades futuras para o negócio de transporte aéreo, contando com a colaboração de startups, investidores, academias e corporações.

“Queremos nos integrar à comunidade no Vale do Silício e Boston, criando valor para o transporte de pessoas e cargas a partir dos maiores ecossistemas de inovação do mundo. Também permanecemos atentos a outros importantes polos de desenvolvimento tecnológico, inovação e novos modelos de negócio que se mostrem atraentes em qualquer lugar do mundo e que possam trazer valor para a companhia”, afirmou à época Paulo Cesar Silva, presidente e CEO da Embraer.

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