PHP: guia para iniciantes da linguagem de script!

Considerada uma das 5 linguagens mais utilizadas no mundo, PHP continua sendo uma das escolhas mais assertivas para o desenvolvimento de aplicações para websites e para outras funcionalidades.

O PHP é uma linguagem interpretada criada há quase três décadas, e é a escolha certa para a interação com aplicações no âmbito cliente-servidor e para o desenvolvimento de plug-ins, aplicações desktop e demais interações do lado do servidor.  

Você vai aprender como é fácil e prático desenvolver nessa linguagem.

Preparamos esse conteúdo com os seguintes tópicos: 

O que são Linguagens de Scripts?

Linguagens de scripts são linguagens de programação em que as instruções escritas são interpretadas, em tempo de execução, por outros programas.

Essas instruções são códigos que executam tarefas e funcionalidades, em geral, curtas e rápidas, pois não fazem uso de compiladores.

Os programas que executam essas linguagens podem ser navegadores web, aplicativos de softwares, sistemas operacionais e jogos que utilizam o conceito de Common Language Line.

Existem dois tipos de linguagens de scripts:

1)  Linguagem de script do lado do servidor: são executadas em um servidor da web, ou seja, no lado de backend. Por exemplo: são utilizadas na criação de sites dinâmicos para gerar e fornecer dados à pessoa usuária. As linguagens mais utilizadas são:  PHP, Python, Node.js, Perl e Ruby;

2)  Linguagem de script do lado do cliente: são executadas no navegador da pessoa usuária, chamada de execução front-end. Por exemplo, os navegadores web podem ser desenvolvidos nas linguagens compiladas C++ ou Java, mas na interação do usuário com o navegador, será utilizado a linguagem de script, tornando esse processo menos vulnerável em termos de vazamento de dados e com maior taxa de desempenho, já que não sobrecarrega o servidor. As linguagens mais utilizadas são: Javascript e JQuery.       

O exemplo a seguir demonstra como executar o código Javascript em qualquer navegador web:

1. Abra o navegador web de sua preferência;

2. Aperte a tecla F12 em seu teclado:

Tecla F12

3. Quando a tecla F12 é acionada, a tela do navegador disponibilizará as ferramentas de desenvolvimento de console com as seguintes opções: elements, console, sources, network, performance, memory, application, security e lighthouse.

4. Clique na opção Console:

Console navegador web

5. Ao clicar nessa opção, o prompt de comando já está disponível para ser utilizado.

6. No prompt de comando, vamos criar uma função que adiciona números de 1 até 10, cujo resultado será apresentado no console do navegador. A instrução é a seguinte:

código-teste Linguagens de Script no navegador

Vamos entender cada linha de comando antes de digitá-las no console do navegador:

let total = 0;let é a instrução em Javascript para a criação de variáveis. Nesse exemplo, vamos criar a variável total do tipo inteiro com valor inicial zero.
let count = 1;Nesse exemplo, vamos criar a variável count do tipo inteiro com valor inicial 1.
while(count <= 10)while é uma estrutura de repetição em Javascript. Nesse exemplo, a repetição será executada enquanto a variável count for menor ou igual ao valor 10.
total+= count;Para cada repetição executada, soma-se o valor inicial da variável total mais o valor da variável count, até que a condicional da estrutura de repetição seja finalizada.
count += 1;Nesta instrução, temos o conceito de auto incremento. A variável count foi criada com o valor 1, e para cada repetição executada será adicionado o valor 1 nesta soma, até totalizar o valor 10.  
console.log(total);console.log é a instrução em Javascript para exibir mensagens no console do navegador web. Nesse exemplo, será exibido o valor da variável total.

7. A instrução digitada deverá ser apresentada da seguinte forma:

Exibição da Instrução no console

8. Após finalizar, aperte a tecla Enter. O resultado apresentado será o valor 55, conforme exemplo a seguir:

Resultado da instrução

Quais as diferenças entre Linguagens de Scripts e Linguagens de Programação?

 As principais diferenças entre linguagens de scripts e linguagens de programação são:

Linguagens de ScriptsLinguagens de Programação
Código abertoSoftware proprietário
Fácil aprendizadoMaior tempo de aprendizado
InterpretadoCompilado
Aplicações únicas e independentesAplicações com alto acoplamento
Tempo de execução rápidoTempo de execução lento
Opera em qualquer tipo de sistema operacionalOpera em determinados tipos de sistemas operacionais
Atualização de versão e novas funcionalidades não frequentesAtualização frequente de versão e novas funcionalidades
Poucas fontes de materiais de pesquisasMateriais de pesquisas e treinamentos em grande quantidade

O que é PHP?

PHP é uma linguagem de script interpretada de código aberto, utilizada no desenvolvimento de sites, blogs e aplicações web backend, em razão de facilidades de conexão entre os servidores e as interfaces da pessoa usuária.   

Aplicação web backend tem as seguintes responsabilidades:

  • Comunicação com banco de dados;
  • Performance da aplicação;
  • Regras de negócio. 

O que significa a sigla PHP?

A sigla PHP significa Personal Home Page, já que o propósito dessa linguagem foi adicionar funcionalidades dinâmicas às páginas HTML estáticas.

Com as constantes melhorias disponibilizadas em novas versões, a sigla PHP é usada no sentido de pré-processador de hipertexto (hypertext preprocessor), ou seja, a inclusão de novos recursos de extensibilidade e de orientação à objetos possibilitam que a linguagem PHP seja utilizada em aplicações web backend.      

História: como surgiu?

A linguagem PHP surgiu em 1994 e foi criada por Rasmus Lerdorf, com a proposta de ser o sucessor do produto conhecido como PHP/FI. Em sua primeira versão, PHP foi um conjunto de binários (Common Gateway Interface –  CGI), escrito na linguagem de programação C, com a finalidade de gerar páginas de websites dinâmicos.

Em junho de 1995, Rasmus Lerdorf tornou a linguagem PHP open source, permitindo que as pessoas usuárias realizassem correções para erros encontrados no código e também aperfeiçoassem a linguagem com novas funcionalidades. 

Como funciona o PHP?

A linguagem PHP funciona tanto em aplicações desenvolvidas com a tecnologia do lado do cliente – frontend, quanto para aplicações que trabalham do lado do servidor – backend

O PHP é utilizado em parceria com a linguagem de marcação HTML.  Por exemplo, quando uma pessoa acessa uma aplicação web, o PHP será executado e enviará como resposta à pessoa usuária o código em formato HTML. 

Em aplicações backend, PHP será responsável por toda a comunicação com os servidores de banco de dados, mensagerias, serviços de envio de e-mails e demais tipos de middlewares.

Conheça as versões do PHP e a relação entre elas!

VersãoData de LançamentoRecursos
1.006/08/1995PHP Tools – Ferramentas para página pessoal
2.001/11/1997Criar páginas dinâmicas para a web
3.006/06/1998Reescrita de toda a base do PHP
4.022/05/2000– Inclusão de análise sintática- Introdução das superglobais
– Introdução da interface de linha de comando
– Melhorias na segurança e correção de bugs
5.030/06/2009– Modelo de objetos- Suporte JSON nativo
– Suporte a namespace
7.003/12/2015– Melhorias em performance
– Novos recursos na orientação a objetos
8.026/11/2020– Inclusões: argumentos nomeados, tipos de união, atributos, propriedades, construtor, operador nullsafe
– Melhorias no sistema de tipos
– Correções de bugs

PHP é backend ou frontend? 

PHP é uma linguagem backend utilizada na comunicação entre uma aplicação web e o servidor (server-side).

Considerada uma linguagem de scripts, PHP pode ser facilmente integrada em um arquivo HTML, pois ela será interpretada do lado do cliente (client-server), permitindo que o código original, escrito em PHP, jamais seja identificado pela pessoa que estará navegando em um site.

Por exemplo, a página de login da rede social Facebook foi escrita em PHP, contendo elementos do HTML e os scripts de pré-processador de hipertexto do PHP.

O que é o MVC em PHP? 

MVC em PHP significa que a aplicação tem a segregação de responsabilidades entre as camadas, onde cada uma delas será responsável na execução de parte do trabalho que a sua aplicação fará.

As camadas do padrão de projeto de software MVC são: model, view e controller. Essa divisão facilita no desenvolvimento, manutenção e controle de código de uma aplicação, principalmente quando estamos trabalhando em equipe. 

O que é o PDO (PHP Data Objects)?

PHP Data Objects é um módulo que fornece uma interface leve e consistente de acesso a banco de dados. Esse módulo surgiu a partir da versão 5 da linguagem PHP.

Esse módulo foi construído sob o paradigma de orientação a objetos, provendo uma padronização de como uma aplicação desenvolvida em PHP deve se comunicar com o banco de dados.

Na prática, cada banco de dados que utiliza a interface PDO expõe recursos específicos para a comunicação entre a aplicação e a base de dados, permitindo o uso de funções para consultas e manipulação de dados, o que permite maior interação e rapidez na transmissão, criação e atualização das informações em tempo real.

Para que serve o PHP? 

PHP é uma linguagem de scripts de código aberto, isso permite que ela seja utilizada em vários tipos de aplicações, diferentes tipos de sistemas operacionais e de baixa curva de aprendizado.

Scripts no lado do servidor (server-side/backend) 

É a atuação principal e mais conhecida do PHP. Para a criação de scripts no lado do servidor, precisamos do interpretador de interface comum de ligação (CGI – Common Gateway Interface), um servidor web e um navegador web.

Com isso, será possível criar os scripts diretamente no navegador web da sua máquina, já que PHP não precisa de compilador para a execução.

Scripts de linha de comando

Mesmo sendo uma linguagem interpretada, é possível executar os scripts PHP em linha de comando.

É utilizado para rotinas de processamento de texto simples, scripts executados no agendador de tarefas do Crontab (no Unix e Linux), e no Agendador de Tarefas (no Windows).

Criação de aplicações desktop

Para aplicações desktop, o PHP disponibiliza recursos avançados para a sua aplicação do lado do cliente (cliente-servidor).

Essa interação ocorre utilizando a extensão PHP-GTK, que oferece bibliotecas gráficas para aplicações multiplataformas.

Essa extensão foi criada aproximadamente em março de 2001, pelo arquiteto de softwares Andrei Zmievski.

Desenvolvimento de sites em PHP dinâmicos

O PHP é muito utilizado para gerar conteúdos dinâmicos na web porque o código será executado no servidor e ao cliente (client-server) será enviado apenas o conteúdo na linguagem de marcação de hipertexto (HTML).

Sendo assim, podemos criar aplicações em PHP que interajam com banco de dados e com outras aplicações existentes no servidor, sem expor o código fonte para quem esteja utilizando, permitindo maior segurança das informações trafegadas entre o navegador e o backend.

Criação de plug-ins

Plug-ins é um conjunto específico de recursos ou serviços que podem ser perfeitamente integrados em uma aplicação, oferecendo maior rapidez no desenvolvimento e na manutenibilidade do código.

PHP é utilizado para a criação de plug-ins no WordPress, permitindo que a pessoa desenvolvedora consiga acessar plug-ins já existentes e também desenvolver outros novos, já que o WordPress também é baseado na linguagem PHP.

Desenvolvimento de aplicações para a internet

A linguagem PHP é amplamente utilizada para o desenvolvimento de aplicações para internet, pela facilidade de ser open source, pelo baixo custo de desenvolvimento e manutenção dos sistemas.

O fato de uma linguagem ser mundialmente conhecida e de fácil operabilidade, PHP se transformou na escolha mais assertiva das empresas para o desenvolvimento das suas aplicações, principalmente porque ela é altamente flexível e extensível, ou seja, podemos desenvolver aplicações para internet, comunicações usando API’s e interagindo com o frontend. 

Quais as principais características da Linguagem PHP?

De acordo com o índice TIOBE, PHP está dentro das 10 linguagens de programação mais populares do mundo. A razão para essa popularidade são as suas características. Confira as principais a seguir!

Simplicidade

A sintaxe utilizada no PHP é simples e fácil de aprender, pois é similar a outras existentes no mercado. Ele pode ser utilizado com diferentes metodologias de desenvolvimento: a procedural, que utiliza funções e métodos, e a orientada a objeto, que usa classes e objetos.

Essa característica permite escolher formas diferenciadas para desenvolver uma aplicação, uma vez que possibilita a utilização de diferentes conceitos de programação web.

Eficiência

Outra característica relevante do PHP é o seu excelente desempenho. A transformação digital requer o desenvolvimento de aplicações robustas e eficientes. Por isso, é importante utilizar uma linguagem que ofereça essa característica para garantir a estabilidade da aplicação.

O PHP oferece integração com diferentes bancos de dados, como MySql, MariaDB, Oracle, SQLite e muitos outros. Além disso, ele suporta o processamento de um grande volume de dados com o consumo de poucos recursos do servidor.

Multiplataforma

Outra necessidade do mercado são as aplicações multiplataformas, ou seja, que possam ser acessadas a partir de qualquer dispositivo, como notebook, smartphones ou tablets.

As aplicações em PHP podem ser desenvolvidas e utilizadas em Windows, Linux, UNIX e MacOS. Além disso, ela também pode ser instalada em plataformas de computação em nuvem e acessada por diferentes navegadores.

Código Aberto

O PHP é uma linguagem de código aberto, no qual sua licença permite o uso da linguagem sem que você precise pagar por isso. Portanto, basta fazer o download e a instalação no ambiente desejado.

Confiabilidade

O nível de segurança é uma das maiores preocupações da comunidade PHP, motivo esse que justifica grandes empresas desenvolverem seus softwares utilizando essa linguagem. 

PHP vs Javascript, Python e Ruby! Quais as diferenças?

Entenda quais são as principais diferenças entre PHP e outras linguagens open source:

PHP vs Javascript

PHPJavascript
Executado no servidor de hospedagemExecutado no navegador do usuário ou usuária
Executa o código do lado do servidor (backend)Executa o código do lado do cliente (frontend)
Oferece plug-ins e comunicações com serviços do lado do servidorAdiciona interatividade e dinamismo à página HTML e CSS

PHP vs Python

PHPPython
Linguagem interpretadaLinguagem interpretada
Utilizada para aplicações customizadasUtilizada para aplicações de alto nível
Suporte à bibliotecas nativas da linguagem, apenas a partir da versão 7Excelente e maduro suporte à bibliotecas nativas da linguagem
Não opera em aplicações de Inteligência Artificial e Marching LearningOpera em aplicações de Inteligência Artificial e Marching Learning

 PHP vs Ruby

PHPRuby
Linguagem interpretadaLinguagem interpretada
Open sourceOpen source
Parcialmente orientada a objetosOrientada a objetos
Praticidade na implementação da aplicação em um servidorAlta complexidade na implementação da aplicação em um servidor
Baixo custo de hospedagem para uma aplicação PHPAto custo de hospedagem para uma aplicação PHP

Como PHP e Javascript se complementam?

Com a linguagem PHP, podemos interagir com Javascript facilmente.

Isso acontece quando uma pessoa desenvolvedora insere um código em PHP dentro de uma página escrita em HTML. Por exemplo: podemos construir um formulário que permitirá acesso ao banco de dados, e ao retornar com a resposta dessa execução, podemos utilizar o Javascript para emitir essa mensagem.

Outro exemplo prático é a galeria de imagens interativa. A execução apresentada na página do website é realizada pelo Javascript, porém, essa aplicação pode utilizar o PHP para buscar essas imagens em um banco de dados e devolvê-las em um objeto para ser executado pelo Javascript. 

Quais as vantagens e desvantagens de usar PHP?

PHP é uma das linguagens de programação mais utilizadas no mundo. Vamos conhecer as vantagens em utilizar essa linguagem no desenvolvimento de aplicações e quais as desvantagens que ela apresenta. 

Vantagens: porque o PHP é tão importante?

  • Fácil aprendizado: A sintaxe do código PHP tem padrões fáceis de memorizar e entender, com amplo material de ensino e comunidades de apoio na disseminação do conhecimento. 
  • Alto desempenho: Suporta grandes quantidade de dados, executando muitas funções e processamento de recursos ao mesmo tempo, sem comprometer o desempenho e consumo do servidor em que a aplicação está hospedada.
  • Código aberto: é uma linguagem gratuita para qualquer pessoa desenvolvedora utilizar. Permite que pessoas desenvolvedoras mais experientes realizem atualizações, correções de bugs e melhorias no código-fonte, oferecendo em novas versões. 
  • Compatibilidade com hospedagem de sites: A maioria das empresas de hospedagem de sites oferecem pacotes com preços de baixo custo para aplicações desenvolvidas em PHP.  
  • Compatibilidade com Banco de dados NoSQL: Com PHP é possível desenvolver aplicações que interajam com diversos bancos de dados não-relacional, tais como: Sybase, PostgreSQL, InterBase, MySQL, SQLite e MSSQL.

 Desvantagens: quando não usar PHP? 

  • Falta de padronização entre versões: Quando uma nova versão é disponibilizada, pode ser que alguns comandos não funcionem da mesma forma que nas versões anteriores, nesse caso, será necessário recorrer à documentação oficial do PHP.
  • Documentação incompleta: Quando novas funcionalidades são incorporadas na linguagem PHP, nem sempre a documentação oficial é atualizada. Com isso, ocorre atrasos para usufruir das novidades e implementá-las em tempo real nas aplicações.
  • Aplicativos de servidor: Se a sua aplicação precisar de aplicativos de servidor para executar determinadas tarefas, certamente a sua escolha não será utilizar o PHP. Esses aplicativos permitem, por exemplo, que um servidor execute respostas dinâmicas e personalizadas, de acordo com as requisições dos usuários ou usuárias. A ausência deles para aplicações em PHP, faz com que as pessoas desenvolvedoras prefiram utilizar outras linguagens que já usufruem desses benefícios, por exemplo, a linguagem Java.

Como instalar o PHP no Mac e no Windows?

Instalando PHP no Mac: o passo a passo!

Vamos ensinar passo a passo como instalar a versão do PHP 7.3 no Mac.

1) Vamos instalar o gerenciador de instalação de pacotes Homebrew, para termos acesso ao PHP 7.3. Abra o terminal do MacOS e digite o seguinte comando:

/usr/bin/ruby -e "$(curl -fsSL https://raw.githubusercontent.com/Homebrew/install/master/install)"

2) Após a instalação do gerenciador Homebrew, mais conhecido como Brew, vamos atualizar seus componentes. Abra o terminal do MacOS e digite:

brew update 

3) Agora vamos instalar o PHP na versão 7.3. Abra o terminal e digite:

brew install [email protected]

4) Após finalizar a instalação, digite no terminal o seguinte comando:

brew info [email protected] 

Será exibida as seguintes instruções de ambiente. Nesse caso, vamos utilizar o Apache.

Instruções de ambiente Apache —Instalação PHP MacOS

5) Para configurar o servidor Apache para a versão do PHP 7.3, primeiramente, vamos executar o comando para abrir um editor de texto:

 sudo vi /private/etc/apache2/httpd.conf 

6) Com o arquivo httpd.conf aberto, encontre a seguinte linha:

LoadModule php_7module libexec/apache2/libphp7.so 

7) Altere essa linha para:

LoadModule php_7module /usr/local/opt/[email protected]/lib/httpd/modules/libphp7.so

8) Após realizar essa alteração, salve o arquivo e reinicie o serviço de Apache.

sudo apachectl restart

9) Agora vamos adicionar o caminho de instalação do PHP 7.3 no arquivo ~/.zshrc. Digite a seguinte instrução no terminal:

echo 'export PATH="/usr/local/opt/[email protected]/bin:$PATH"' >> ~/.zshrc echo 'export PATH="/usr/local/opt/[email protected]/sbin:$PATH"' >> ~/.zshrc

10) Precisamos também editar o arquivo ~/.bash_profile com o caminho de instalação do PHP 7.3. No terminal, digite a seguinte instrução:

echo 'export PATH="/usr/local/opt/[email protected]/bin:$PATH"'

11)  Agora vamos verificar se a instalação foi executada corretamente. No terminal, digite o comando:

php –v

Essa deverá ser a resposta de sucesso apresentada em tela:

Resposta de sucesso instalação PHP

12) Você pode criar um arquivo info.php, contendo as informações relativas à versão do PHP instalada na máquina. Para isso, abra o bloco de notas de sua preferência e digite a seguinte instrução:

<?php
 
  phpinfo();
 
?>

Salve esse arquivo com o nome info.php no diretório /Library/WebServer/Documents/

13) Para visualizar as informações contidas no arquivo info.php, acesse o navegador de web da sua máquina e digite a seguinte URL:

127.0.0.1/info.php

         Essa deverá ser a apresentação para a URL acima digitada:

Versão do PHP

Instalando PHP no Windows: o passo a passo!          

1)    Faça o download do PHP 7.4, utilizando o link oficial PHP 7.4 (7.4.24)

2)   Agora precisamos descompactar o arquivo. Clique com o botão direito do mouse no arquivo e escolha a sua opção de descompactador, no nosso caso, 7-Zip. Em seguida, escolha a opção Extrair para “php-7.4.24-src\”.

Descompactar arquivos

3)    Após isso, mova a pasta php-7.4.24-src\ para o diretório C:

4)   Altere o nome da pasta php-7.4.24-src\ para php74.

5) Na pasta C:\php74, procure pelo arquivo php.ini-development e renomeie-o para php.ini.

6) Abra o arquivo php.ini utilizando um editor de texto de sua preferência.

7)   Com o arquivo aberto no editor, procure a configuração de memória configurada como: memory_limit = 128M, altere para 1G. Essa alteração de aumento de memória interna para execução das aplicações não é obrigatória, porém vai facilitar no desempenho e rapidez da aplicação.

Alterando Memória em php.ini
Antes da alteração
Após alteração de memória
Após a alteração

8) Nesse mesmo arquivo, busque pela linha onde se encontra a configuração de extensão do PHP no Windows. “Descomente” essa linha, retirando o caractere “;” que encontra-se no início da linha.

"Descomentando" linha

9) Precisamos “descomentar” outras linhas de comando. Para isso retire o caractere “;” que encontra-se no início das seguintes linhas:

  • extension=gd2
  • extension=curl
  • extension=mbstring
  • extension=openssl
  • extension=pdo_mysql
  • extension=pdo_pgsql
  • extension=pdo_sqlite
  • extension=sockets

Após essa alteração, o arquivo deverá apresentar esse resultado:

Após descomentar outras linhas de comando.

10)  Agora vamos editar as variáveis de ambiente do Windows. Acesse o Painel de Controle:

Acessando Painel de Controle

11)  Clique na opção Sistema e Segurança:

Clicando na opção "Sistema e Segurança"

12) Escolha a opção Sistema:

Opção Sistema

13) Clique na opção Configurações avançadas do sistema:

Opção "Configurações avançadas do sistema"

14)  Na janela Propriedades do Sistema, clique no botão Variáveis de Ambiente:

Variáveis de ambiente

15)  O quadro de Variáveis de Ambiente será aberto. Selecione a variável Path e clique no botão Editar:

Editar Path

16)  Nessa nova janela de Editar a variável de ambiente, clique no botão Novo e insira o seguinte valor “C:\php74”. Clique no botão OK.

Inserindo valor C:\php74

17)  Vamos fechar todas as janelas que se encontram abertas. Clique no botão OK.

18)  Para testarmos se a instalação foi realizada corretamente, abra o terminal do Windows. Digite a palavra Prompt de Comando

Abrindo Prompt de Comando

19)  Na janela de Prompt de Comando, digite php -v. A resposta apresentada deverá ser essa:

resultado do comando php-v

20) Agora vamos iniciar um servidor com a versão do PHP instalada. Crie uma pasta chamada www diretamente na unidade C:\

Criando pasta na unidade C:

21)  Dentro do diretório C:\www, crie um arquivo chamado index.php:

Criando arquivo index.php

22)  No arquivo C:\www\index.php, digite a seguinte instrução:

<?php
 
  phpinfo();
 
?>
Digitando no arquivo o comando

23)  Abra a janela de Prompt de Comando e navegue até a pasta C:\www\

Abrindo a janela prompt de comando

24) Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos as informações do PHP 7.4.4 no navegador de internet.

Digitando o comando php -S localhost:8080

25) Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL http://localhost:8080. Esse deverá ser o resultado final do sucesso da instalação.

Resultado final da instalação

Funções PHP

Funções em PHP podem ser definidas como blocos de código com um objetivo único, executar uma determinada tarefa e retornar o resultado esperado.

Uma função é identificada por um nome específico e poderá ser referenciada em várias partes do código, permitindo a reutilização de código, tornando a programação simples, prática e o código mais organizado e limpo.

Vamos conhecer algumas das funções mais utilizadas em PHP.

PHP date: manipulando datas e horários!

A função date() é utilizada para definir a data atual em nosso código.

Com essa função, é possível formatar como a data que será exibida no website.

Para exibirmos a data no formato brasileiro, basta seguir as seguintes instruções:

  1. Abra um editor de texto de sua preferência. Nesse exemplo será utilizado o Notepad++;
  2. Com o editor de texto aberto, vamos digitar o código para usarmos a função date():
<?php

$hoje = date('d/m/Y');

echo $hoje;

?>
  1. O código apresentará esse formato:

Vamos entender o que significa cada linha do código:

<?php: essa instrução é a inicialização do código para a linguagem PHP;

$hoje = date(‘d/m/Y’): criação da objeto $hoje que receberá a data atual no formato brasileiro;

echo: instrução que exibe o valor de um determinado objeto ou instrução. Nesse caso, vamos exibir o valor do objeto $hoje.

?>: essa instrução é a finalização do código para a linguagem PHP.

  1. Salve o arquivo com o nome de data.php  na pasta C:\www\
Criação do arquivo PHP
  1. Para executarmos as instruções criadas, abra o Prompt de Comando:
Abrindo Prompt de Comando
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www, para exibir os arquivos que constam nesse diretório.
Prompt de Comando aberto
  1. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a apresentação da data no navegador de internet.
Definindo localhost
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL http://localhost:8080/data.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Visualização da Data com PHP no navegador

PHP explode: dividindo uma string em várias strings diferentes! 

A função explode() é utilizada para separar uma string em um array de strings menores.

Ela percorre separadamente cada valor que consta em um objeto do tipo string. A sintaxe do PHP explode() é a seguinte:

explode("separador",string, limite)

Vamos entender cada instrução dessa função:

explode: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

separador”: é o parâmetro que vai separar o valor da string. Seu preenchimento é obrigatório.

string: recebe o valor da string que será separada em strings menores.

limite: se o valor limite for preenchido, o array será preenchido com o total de elementos indicado nesse valor. Esse parâmetro é do tipo inteiro e não é obrigatório.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função explode():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de explode.php. 

Insira as seguintes instruções:

<?php

$string = "olá mundo, o dia está bonito.";

print_r (explode(",",$string,2));

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Forma de apresentação do código em PHP
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função explode() no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/explode.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado do código

PHP substr: escolhendo uma parte específica de uma string!

A função substr () é utilizada para retornar parte de um objeto do tipo string.

Ela manipula uma string de acordo com os parâmetros start e length informados na chamada da função. A sintaxe dela é a seguinte:

Sintaxe da função substr no PHP

Vamos entender cada instrução dessa função:

substr: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

$string: é um valor do tipo string que será manipulado pela função;

$start: é o valor da posição inicial da string que será retornada. Esse parâmetro pode ser valores inteiros negativos, zero e inteiros;

$length: é o valor total de posições da string que será retornada. Esse parâmetro pode ser valores inteiros negativos, zero e inteiros.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função substr ():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de substr.php. Insira as seguintes instruções:
Exemplo de uso PHP Substr
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Aparência do Código no console
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função substr () no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/substr.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado PHP Substr

PHP in_array: procurando por um valor específico em um array!

A função in_array () é utilizada para procurar um valor específico em um array.

A sua sintaxe é a seguinte:

Sintaxe PHP in_array

Vamos entender cada instrução dessa função:

in_array: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

search: nesse parâmetro vamos informar qual o valor que queremos pesquisar dentro do array;

array: informar qual será o objeto do tipo array da pesquisa;

type: caso esse parâmetro seja preenchido com o valor TRUE, a pesquisa será realizada pelo valor idêntico ao informado no parâmetro search .

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função in_array ():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de in_array.php. Insira as seguintes instruções:
Código PHP Exemplo in_array
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação do código PHP no console
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função in_array () no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/in_array.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado PHP in_array

PHP array_lenght: como calcular o tamanho do array?

Um array possui vários elementos das propriedades de um objeto ou de uma variável.

Para contarmos o total de elementos nesse array, utilizamos a função count, cujo retorno será do tipo inteiro.

A sua sintaxe é a seguinte:

count($array);

Vamos entender a instrução dessa função:

count: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

$array: nesse parâmetro devemos informar o array que será utilizado para a contagem de seus elementos.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função count():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de count.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

 $array = ["Computador", "Mouse", "Teclado", "Lousa"]; 

  echo count($array); 

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação da função de contagem de array no PHP
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função count() no navegador de internet:
Prompt de comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/count.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado

PHP array push: adicionando elementos ao final de um array!

A função array_push() adiciona um ou mais elementos no final de um array já existente, independentemente de qual tipo ele seja.

 A sua sintaxe é a seguinte:


array_push($array, $value1, $... =?)

Vamos entender a instrução dessa função:

array_push: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

$array: nesse parâmetro devemos informar o array que será utilizado para adicionarmos os elementos;

$value1: nesse parâmetro vamos adicionar o novo valor para o array;

$... =?: significa que podemos adicionar um ou mais valores para o array.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função array_push():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de array_push.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

$array = ["Computador", "Mouse", "Teclado", "Lousa"]; 

array_push($array,"cadeira","celular");

print_r($array);

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação do código PHP no console exemplo
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função array_push() no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL http://localhost:8080/array_push.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado array_push PHP

PHP isset: verificando se uma variável existe e está definida!

A função isset() é utilizada para sabermos se uma variável foi definida no código, retornando true ou false.

É utilizada em códigos muito extensos para validar se foi atribuído algum valor para uma determinada variável ou em laços de repetição, evitando erros durante a sua execução.

A sua sintaxe é a seguinte:

isset($var)

Vamos entender a instrução dessa função:

isset: nome da função. O parâmetro deverá ser informado na ordem especificada;

$var: nesse parâmetro vamos informar a variável para sabermos se ela possui ou não valor atribuído.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função isset():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de isset.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

  $var = 'computador';

  echo var_dump(isset($var));

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Aparência do código PHP isset
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função isset() no navegador de internet:
Prompt de Comando

4. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/isset.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:

Resultado bool(true)

PHP strpos: descobrindo a posição da 1° ocorrência de uma substring da string!

A função strpos() é utilizada para retornar em qual posição dentro de uma variável um determinado valor se encontra.

Podemos pesquisar por um caractere específico ou uma palavra, considerando que essa busca é case-sensitive

A sua sintaxe é a seguinte:

strpos($variable,&word);

Vamos entender a instrução dessa função:

strpos: nome da função. Os parâmetros devem ser informados na ordem especificada;

$variable: nesse parâmetro vamos informar em qual variável vamos realizar a pesquisa;

&word:  nesse parâmetro vamos informar qual o valor que desejamos procurar dentro da variável.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a função strpos ():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de strpos.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

echo strpos("Aprendendo funções em PHP!","P");

?>
  1.  O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação do código com a função strpos PHP
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da função strpos () no navegador de internet.
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/strpos.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado da função

Condicionais em PHP: if, else e elseif

As estruturas condicionais em PHP, assim como em outras linguagens, são utilizadas na validação de uma ou mais condições e guiam o código a partir disso.

Vamos conhecer as três condicionais mais utilizadas:

if

A estrutura condicional if permite a execução de uma determinada parte do código, caso uma ou mais condições sejam atendidas.

A sua sintaxe é a seguinte:

if($conditional)

{

  $code

}

Vamos entender a instrução dessa função:

if: construtor que permite a execução de uma ou mais instruções de código, caso a condicional seja atendida. A condição sempre vai retornar verdadeiro ou falso, dependendo do operador de comparação ou lógico que for utilizado;

$conditional: é a condição que será inserida para determinar o fluxo de execução de uma instrução de código específica.

$code: instrução de código que será executado somente se a condicional for atendida.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a condicional if ():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de conditionalIf.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

  $a = 20;

  $b = 10;

  if($a > $b)

  {

       echo "o valor" .$a. " é maior que o valor " .$b;

  }     

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação função If em PHP
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da condicional if() no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/conditionalif.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado

else

Na estrutura condicional if, vimos que, caso a condição informada não foi atendida, nenhuma ação será executada. Para isso, a condicional else é utilizada, executando outra instrução de código.

A sua sintaxe é a seguinte:

if($conditional)

{

  $codeA

}

else

{

  $codeB

}

Vamos entender a instrução dessa função:

if: construtor que permite a execução de uma ou mais instruções de código, caso a condicional seja atendida. A condição sempre vai retornar verdadeiro ou falso, dependendo do operador de comparação ou lógico que for utilizado;

$conditional: é a condição que será inserida para determinar o fluxo de execução de uma instrução de código específica;

$code: instrução de código que será executado somente se a condicional for atendida;

else: construtor que permite a execução de uma ou mais instruções que não foram atendidas no construtor if;

$codeB: instrução de código que será executado somente se a condicional if não for atendida.

A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a condicional else():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de conditionalElse.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

$a = 10;

$b = 20;  

if($a > $b)

{

    echo "o valor " .$a. " é maior que o valor " .$b;

 }

else

{

  echo "o valor " .$a. " é menor que o valor " .$b;

}    

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Código apresentado no formato do console PHP
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da condicional else () no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/conditionalelse.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado

elseif

A estrutura condicional elseif é utilizada quando precisamos verificar mais de uma condição e executar uma ação para cada uma.

A sua sintaxe é a seguinte:

if($conditionalA)

{

  $codeA

}

elseif($conditionalB)

{

  $codeB

}

elseif($conditionalC)

{

  $codeC

}

else

{

  $codeD

}

Vamos entender a instrução dessa função:

if: construtor que permite a execução de uma ou mais instruções de código, caso a condicional seja atendida. A condição sempre vai retornar verdadeiro ou falso, dependendo do operador de comparação ou lógico que for utilizado;

$conditionalA: é a condição que será inserida para determinar o fluxo de execução de uma instrução de código específica;

$codeA: instrução de código que será executado somente se a condicional for atendida.

elseif: construtor que permite a execução de uma ou mais instruções, caso a condicional seja atendida e  que não foram atendidas no construtor if.

 A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a condicional elseif():

  1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de conditionalElseif.php. Insira as seguintes instruções:
<?php

  $a = 10;

  if($a == 30)

  {

       echo "o valor da variável é 30";

  }

  elseif($a == 20)

  {

       echo "o valor da variável é 20";

  }

  elseif($a == 10)

  {

       echo "o valor da variável é 10";

  }

  else

  {

       echo "o valor da variável é " .$a;    

  }

?>
  1. O código apresentará o seguinte formato:
Apresentação do código PHP no console
  1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da condicional elseif () no navegador de internet:
Prompt de Comando
  1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/conditionalelseif.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
Resultado do comando

Estruturas de Repetição PHP

Estruturas de repetição são utilizadas para permitir a execução de trechos de códigos mais de uma vez, caso a condição seja atendida.

Vamos conhecer as principais estruturas de repetição em PHP:

PHP array: armazenando múltiplos valores em uma única variável!

Um array no PHP é uma coleção de dados que possui chaves e valores.

Pode ser otimizado para usos diferentes, exemplos: vetores, dicionários, pilha, fila e matrizes.

Também podemos criar um array com base em outros arrays e de arrays multidimensionais.

Vamos apresentar duas formas de sintaxe:

  • $array = array(1, 2, 3, 4, 5);
  • Essa é a forma simples de array, onde serão informados apenas os valores.

    $array = array(
       “chaveA” => 1,
       “chaveB” => “Programação”,
       “chaveC” => true
     );
    

    Essa forma é conhecida como array associativo, onde serão informados as chaves e seus respectivos valores. 

    A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a estrutura de repetição array():

    1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de foreach.php. Insira as seguintes instruções:
    <?php
    
    $arrayNumber = array(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10);
    
    foreach ($arrayNumber as $item)
    
    {
    
      echo $item;
    
    }      
    
       ?> 
    1. O código apresentará o seguinte formato:
    Apresentação Código PHP no console
    1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da coleção de dados array () no navegador de internet:
    Prompt de Comando
    1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/foreach.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
    Resultado

    PHP foreach: iterando arrays com esse operador!

    A estrutura de repetição foreach é uma simplificação do operador for, utilizada principalmente em vetores e matrizes.

    Ela permite acessar cada elemento de uma coleção de dados individualmente, sem a necessidade de informação de índices.

    A sua sintaxe é a seguinte:

    foreach($collection as $item)
    
    {
    
    code;
    
    }

    Vamos entender cada instrução dessa expressão:

    foreach($collection): esse valor refere-se à coleção de dados que será executada, elemento por elemento.

    ($item): esse valor refere-se a cada elemento da coleção de dados que será executada na instrução de código;

    A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a estrutura de repetição for():

    1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de foreach.php. Insira as seguintes instruções:
    <?php
    
    $vetor = array(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10); 
    
      foreach ($vetor as $item)
    
      {
    
           echo $item;
    
      }     
    
         ?>
    1. O código apresentará o seguinte formato:
    Apresentação código PHP no console
    1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da estrutura de repetição foreach ()no navegador de internet:
    Prompt de Comando
    1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/foreach.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
    Resultado localhost

    For PHP: executando um código até que a condição seja falsa!

    A estrutura de repetição for é utilizada quando sabemos antecipadamente a quantidade de repetições que devem ser executadas no código.

    A sua sintaxe é a seguinte:

    for(exprA; exprB; exprC)
    
    {
    
      code;
    
    }

    Vamos entender cada instrução dessa expressão:

    for(exprA): Essa instrução será executada uma vez no início do laço, independente das instruções seguintes;

    (exprB): No início de cada interação, essa condição será avaliada. Se a condição for atendida, então o laço continuará a sua execução, caso contrário, a execução do laço terminará;

    (exprC): Essa condição sempre será avaliada no final de cada interação.

    A seguir, apresentamos um exemplo simples de utilizar a estrutura de repetição for():

    1. Crie um novo arquivo na pasta C:\www com o nome de for.php. Insira as seguintes instruções:
    
    <?php
       for ($i = 1; $i <= 5; $i++)
     	  {
          	echo $i;
     	   }
     ?>
    
    1. O código apresentará o seguinte formato:
    Apresentação do código PHP no console
    1. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução da estrutura de repetição for() no navegador de internet:
    Prompt de Comando
    1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL: http://localhost:8080/for.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
    Resultado

    Confira um exemplo da linguagem PHP na prática (Hello World).

    Como vimos anteriormente, a linguagem PHP é interpretada, portanto, podemos utilizá-la isoladamente ou em conjunto com a linguagem de marcação de hipertexto — HTML, por exemplo.

    Vamos demonstrar como é fácil interagir com essa linguagem. Nesse tutorial, vamos utilizar o PHP com o HTML, intercalando os códigos de ambas as linguagens em um único arquivo.

    1. Abra um editor de texto de sua preferência. Esse exemplo está utilizando o Notepad++;
    2. Vamos iniciar o código com  as seguintes tags:

    <HTML>: define o início do conteúdo de código HTML;

    </HTML>: define o fim do conteúdo de código HTML.

    Essas tags devem ser utilizadas dessa forma:

    Exemplo de utilização das tags HTML
    1. Abaixo da tag <html>, vamos incluir as tags:

    <head>: define o início das informações gerais sobre o documento, tais como: título, links, scripts, folhas de estilos;

    </head>: define o fim das informações gerais sobre o documento.

    O código será inserido da seguinte forma:

    Tag head
    1. Agora vamos inserir o título sobre esse código dentro da tag <head>:

    <title>: define o início do título do código que será desenvolvido;

    </title>: define o fim do título do código que será desenvolvido;

    O código será inserido da seguinte forma:

    Tag title
    1. A próxima tag que vamos inserir é a <body>. Ela representa o conteúdo de um documento do tipo HTML. É permitido apenas um elemento body por arquivo.

    <body>: define o início dos elementos que serão inseridos dentro do corpo do arquivo;

    </body>: define o fim da inclusão dos elementos no corpo do arquivo.

    O código será inserido da seguinte forma:

    Construção do código em PHP usando HTML

    Note que já aproveitamos e inserimos o texto inicial sobre o nosso tutorial.
     

    1. Vamos incluir o código PHP neste mesmo arquivo. As tags são:

    <?php: define o início de todo o código que será escrito especificamente nessa linguagem;

    ?>: define o fim do código escrito nessa linguagem;

    echo: exibe uma determinada mensagem em tela.

    O código será inserido da seguinte forma:

    Exemplo de código em PHP

    Perceba que as tags HTML estão em cor diferente das tags da linguagem PHP.

    1. Salve esse arquivo com o nome de hello.php;
    2. No Prompt de Comando, navegue até a pasta C:\www. Digite o comando php -S localhost:8080 para visualizarmos a execução do nosso primeiro tutorial em PHP no navegador de internet:
    Prompt de Comando
    1. Abra o navegador de internet de sua escolha e digite a seguinte URL http://localhost:8080/hello.php. Esse deverá ser o resultado apresentado no navegador de internet:
    Resultado do Hello World em PHP!

    Você aprendeu a criar um dos modelos mais utilizados na programação. Agora é só continuar estudando e praticando programação em PHP!

    5 dicas para usar em suas aplicações PHP

    Criar aplicações em PHP, seja um projeto para internet ou scripts de execução, requer atenção para que tudo ocorra perfeitamente e com segurança.

    Uma aplicação bem-sucedida é aquela que oferece confiabilidade, execução rápida e resiliente a ameaças que existem no mundo da internet.

    Vamos conhecer algumas dicas sobre isso:

    Nome de cookies diferentes

    É indicado que os nomes de cookies de sessões sejam distintos. Essa prática é indicada para evitar o chamado roubo de sessão.

    Por padrão, o PHP utiliza a sessão “PHPSESSID” para guardar os ids de sessão.

    Nesse caso, podemos alterar esse nome para dificultar a ação de invasão que queira roubar informações da sua aplicação.

    Veja um exemplo de como gerar essa sessão de forma dinâmica:

    Nomear cookies

    Acesso dos cookies via HTTP

    Como vimos anteriormente, os ids de sessão são armazenados de maneira padrão. O atributo session.cookie_httponly  garante que os cookies de sessão só poderão ser acessados via HTTP, para isso, é importante ativá-lo para impedir que scripts Javascript sejam barrados ao tentar realizar o acesso.

    Para realizar essa configuração, acesse a pasta C:\php74 e abra o arquivo php.ini.

    Em seguida, procure pelo atributo session.cookie_httponly e defina o seu valor como 1.

    Veja como esse atributo ficará com essa alteração:

    Mudando atributo de acesso aos Cookies

    Atribuir um limite de tempo de vida para as sessões

    Quando alteramos o tempo de vida de uma sessão, previnimos que haja perdas de informações do código, caso ocorra uma invasão realizada por um cracker.

    Para realizar essa alteração, é necessário inserir essa configuração no início do código, veja o exemplo:

    Atribuindo limite de tempo de vida para sessões

    Proteger pastas confidenciais

    Na linguagem PHP, as principais configurações são realizadas nos arquivos com extensão “.ini”, e para as demais linguagens são utilizados os arquivos dos tipos XML, JSON, “.txt” e outros.

    Nos navegadores de internet, esses arquivos ficam visíveis e podem ter seus conteúdos acessados.

    Para evitar esse problema, é possível realizar dois tipos de configurações para proteger o acesso nessas pastas:

    1. Colocar os arquivos das extensões informadas, fora da pasta public_html;
    2. Nas pastas que precisam ser protegidas contra essas invasões, criar um arquivo com a extensão “.htaccess”, contendo as seguintes configurações:
    Protegendo pastas confidenciais com PHP

    Controle de erros do sistema

    No desenvolvimento de sistemas, uma das boas práticas da programação é realizar testes nos mais diversos tipos de cenários.

    Por mais que a nossa aplicação foi tratada para evitar o maior número possível de falhas, poderão ocorrer algumas falhas não previstas, com isso poderá acontecer que alguns dados sobre o sistema sejam exibidos.

    Uma forma prática de resolver isso, é alterar algumas propriedades no arquivo php.ini, conforme exemplo a seguir:

    Controle de erros do sistema PHP

    PHP é uma linguagem interpretada muito utilizada em aplicações para websites, na criação de scripts e demais sistemas que interagem com servidores de bancos de dados.

    A sua aplicabilidade percorre os mais diversos tipos de negócios no desenvolvimento de sistemas que possuam nível de segurança alto e forte resiliência, razões essas que tornam essa linguagem uma das 5 mais utilizadas no mundo.

    Gostou do nosso conteúdo sobre PHP? Então, confira agora mais informações sobre a linguagem SQL!