A rede mundial de computadores já está tão impregnada nas nossas vidas que muitas vezes nem nos questionamos de sua origem. Porém, todas as vezes que você acessa um site para ler notícias, buscar dados para um trabalho ou comprar em um e-commerce, está usando a World Wide Web.

O “www” que faz parte do nosso dia a dia surgiu para democratizar o acesso à informação. Mesmo do outro lado do mundo você poderia acessar uma página aqui do Brasil em alguns milissegundos. Mas, apesar de ter encurtado distâncias e acelerado a informação, a web também abriu portas para a desinformação, o extremismo e o roubo de dados.

Atualmente já não podemos imaginar a vida sem a web. Mas a rede mundial de computadores enfrenta uma série de desafios para ajudar a tornar o mundo melhor — como era o seu propósito lá no início.

Agora, vamos entender melhor o que é a rede mundial de computadores, como funciona e como evoluiu até aqui. Siga com a gente para entender tudo sobre a World Wide Web!

O que é a rede mundial de computadores?

A rede mundial de computadores é a interligação do grande conjunto de dados e documentos que podem ser acessados pela internet em qualquer lugar do mundo. Também é chamada de World Wide Web, em inglês, ou simplesmente de web.

Esses documentos podem ter textos, imagens, áudios e vídeos que, em conjunto, formam as páginas da web. Porém, se estivessem isoladas, essas páginas não formariam uma rede.

Por isso, um dos principais elementos da web é o hiperlink, ou apenas link, que faz a conexão entre páginas de um mesmo site e de outros sites. É por meio dos links que as pessoas navegam de uma página para outra e têm acesso às informações.

Para acessar as páginas e navegar pelos links da web, é preciso usar um navegador, como os atuais Google Chrome e Microsoft Edge. Eles entendem os protocolos da World Wide Web e transformam os dados em informações organizadas nas páginas para a pessoa usuária.

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Quais as diferenças entre Internet e Web?

Internet e web são termos que se confundem e, muitas vezes, são usados como sinônimos. Porém, eles são diferentes. Como veremos mais adiante, a internet surgiu muito antes como forma de interligar computadores, mas foi a web que popularizou o seu uso.

A internet é um sistema de informação global que conecta computadores e inclui diversos recursos de comunicação e aplicativos. Já a web é um conjunto de protocolos para acessar informações em páginas e documentos por meio da internet. É justamente a conectividade da internet que permite a participação de pessoas e servidores nessa grande rede em todo o mundo.

O WWW, que faz parte dos sites que visitamos todo dia, é apenas uma das formas de interagir pela internet. Mas você também pode acessar emails e aplicativos sem usar esse protocolo, por exemplo.

Como funciona a arquitetura da internet?

A internet conecta diversos computadores em uma rede. Para isso, a arquitetura da internet se organiza em quatro camadas de protocolos que fazem a comunicação entre computadores. Vamos conhecê-las agora!

Camada de aplicação

A mais alta é a camada de aplicação, pela qual se dá a entrada da pessoa usuária à internet. Se a pessoa quer usar a web, por exemplo, ela utiliza o protocolo HTTP. Se quer usar o email, usa o protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Se quer fazer a transferência de arquivos, usa o FTP (File Transfer Protocol).

Camada de transporte

Depois, vem a camada de transporte, que transmite os dados para a rede. Para isso, o principal protocolo utilizado é o TCP (Transport Control Protocol). Esse protocolo decompõe as mensagens em pacotes e despacha para o nível de rede.

Camada de rede

Na camada de rede, o protocolo IP (Internet Protocol) faz a comunicação entre servidores para transmitir os pacotes de dados. Se o computador não estiver na mesma rede, são os roteadores que levam os dados. Para identificar as máquinas e as redes em que estão situadas, é usado um identificador, chamado deendereço IP.

Camada física

Por fim, a camada física é responsável por identificar a conexão física pela qual os pacotes de dados trafegam. Então, eles são transferidos entre computadores ou roteadores conectados em uma rede local, como uma rede Ethernet ou sem fio (Wi-Fi).

É dessa forma, portanto, que os dados circulam pela internet no mundo inteiro.

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Quais os 10 principais elementos da rede mundial de computadores?

A rede mundial de computadores funciona por meio de uma série de elementos e protocolos. Muitos deles fazem parte do seu dia a dia — e agora você vai entender o que são e como funcionam:

1. HTTP

HTTP significa HyperText Transfer Protocol. É o protocolo básico da World Wide Web, baseado em documentos interligados por hipertexto. Não por acaso, está em todos os endereços da web. Quando alguém digita HTTP, o navegador já identifica qual protocolo deve seguir.

Atualmente existe também o HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), que é igual ao HTTP, mas adiciona uma camada de segurança ao protocolo. Há também o HTTP status code que serve para interpretarmos se uma requisição a um serviço externo ocorreu corretamente ou houve algum problema.

2. URL

URL é a sigla para Uniform Resource Locator. Trata-se de um endereço que identifica onde estão localizadas as páginas, documentos e arquivos na rede mundial de computadores. Na aba do navegador, enquanto o HTTP indica o protocolo que deve ser seguido, a URL indica o caminho.

3. Domínio

O domínio é a URL principal de um site, que serve para identificá-lo na web e facilitar a sua memorização.

O domínio é dividido por pontos, geralmente formado pelo nome do site, seguido do tipo de site (Top Level Domain ou TLD) e seu país de origem (Country Code Level Domain ou ccTLD). Em www.exemplo.com.br, “exemplo” é o nome do domínio, “.com” é o TLD e “.br” é o ccTLD.

Atualmente, as terminações de domínios já estão mais flexíveis. Os TLDs tradicionais (ex.: .com, .net, .org, .gov) agora dão espaço para diversas opções (ex.: .cafe, .design, .club).

4. HTML

HTML é a sigla para HyperText Markup Language, que significa linguagem de marcação de hipertexto. É uma das principais linguagens da web, que serve para definir o significado e a estrutura de uma página, de maneira que os navegadores possam compreender e decodificar seu conteúdo.

5. Protocolo TCP/IP

O protocolo TCP/IP é um conjunto de protocolos básicos da internet, que garante a comunicação de dados entre um computador e outro. O TCP (Transport Control Protocol) está na camada de transporte dos dados, enquanto o IP (Internet Protocol) está na camada de rede e identifica o endereço dos computadores.

6. Servidor

Um servidor é um computador que contém um ou mais processadores potentes e fornece serviços a uma rede de computadores, chamados de clientes. O servidor pode armazenar dados, processar aplicações e executar programas em sistemas físicos ou virtuais. Quando uma pessoa acessa um site da web, todos os dados e requisições passam pelos servidores. Já o tempo necessário para processar essas requisições seria a latência.

Já os certificados SSL/TLS funcionam na comunicação de uma chave pública e privada, contando também com a geração de uma chave aleatória por navegação da pessoa usuária no site.

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7. Hospedagem

Hospedagem é o espaço nos servidores que armazena os dados e documentos que compõem um site. Um serviço de hospedagem é responsável por esse armazenamento e pela disponibilidade do site na web 24h por dia, em qualquer lugar do mundo.

8. DNS

DNS é a sigla de Domain Name System ou sistema de nomes de domínio. Trata-se de um sistema de servidores responsáveis por localizar e traduzir as URLs que digitamos nos navegadores em endereços IP correspondentes. Dessa maneira, a pessoa usuária não precisa digitar um código de números e pontos para acionar uma página da web.

9. Hiperlink

Hiperlink, também chamado simplesmente de link, é a referência no código de uma página que faz a ligação com outras páginas e documentos da web. É por meio dos hiperlinks que a web se constitui como uma grande rede pela qual as pessoas navegam para acessar informações.

10. W3C

W3C (World Wide Web Consortium) é um consórcio internacional sem fins lucrativos que regulamenta os padrões da web, como diretrizes de design, arquitetura e semântica. Sua missão é levar a web ao seu máximo potencial.

O consórcio foi fundado e é atualmente dirigido por Tim Berners-Lee, o criador da web. É apoiado por grandes empresas, organizações e instituições governamentais do mundo inteiro, entre elas:Google,Amazon, Apple, Microsoft, BBC e Adobe.

Quando surgiu e quem criou a rede mundial de computadores?

A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, físico e cientista da computação britânico, em 12 de março de 1989.

Quando trabalhava na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), ainda em 1980, Tim Berners-Lee propôs um projeto baseado em hipertexto (informações interligadas de forma não-linear), para facilitar o compartilhamento de informações entre os pesquisadores.

Mais adiante, em 1989, percebeu a oportunidade de unir o projeto em hipertexto e a internet, o que deu origem à World Wide Web. O primeiro site do CERN foi criado em 1990, por meio de um navegador que também funcionava como editor, criado por Berners-Lee.

Foi a criação da World Wide Web que popularizou a internet, que havia sido criada muito antes. Em 29 de outubro de 1969, a agência de pesquisas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DARPA) lançou uma rede que interligava computadores militares. Foi chamada de ARPAnet, a base da internet que temos hoje.

Desde o início, o propósito do criador da web era uma rede livre, que pudesse ser facilmente acessada e adotada. Qualquer pessoa ou empresa deveria poder criar e acessar páginas da web.

Na carta alusiva aos 30 anos da Word Wide Web, Tim Berners-Lee defendeu: “a luta pela web é uma das causas mais importantes do nosso tempo”.

O britânico ainda é um defensor de uma web democrática, justa e acessível, que responda aos problemas do seu tempo, como a desigualdade de acesso à internet, a falta de controle sobre dados pessoais e os crimes cibernéticos.

Quais os principais marcos da internet no mundo?

A web e a internet existem há mais tempo do que você imaginava, não é? Agora, você vai entender quais foram os principais acontecimentos que marcaram a evolução até aqui:

  • 1969: A ARPAnet é criada pela agência de pesquisas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e integrada com quatro grandes universidades do país.
  • 1972: Ray Tomlinson desenvolve um software básico de correio eletrônico e envia o primeiro email.
  • 1974: Um importante artigo sobre o protocolo TCP é publicado por Vinton G. Cerf e Robert E. Kahn.
  • 1985: É registrado o primeiro domínio do mundo (Symbolics.com).
  • 1989: Tim Berners-Lee cria a World Wide Web e o protocolo HTTP.
  • 1990: É desenvolvido o primeiro mecanismo de busca da web (Archie).
  • 1991: A World Wide Web é disponibilizada abertamente ao público.
  • 1994: Netscape e Yahoo! são lançados.
  • 1995: Amazon.com e eBay são lançados e marcam o início do comércio eletrônico.
  • 1998: O mecanismo de busca do Google é disponibilizado ao público.
  • 1999: O termo “Internet das Coisas” é criado por Kevin Ashton, então funcionário da Procter & Gamble.
  • 2001: A Wikipedia é lançada e inaugura uma nova era da web colaborativa.
  • 2003: É lançada a plataforma de criação de blogs do WordPress.
  • 2004: O Facebook e o Orkut são lançados e transformam o universo das redes sociais.
  • 2005: O YouTube é lançado e populariza os conteúdos em vídeo na internet.
  • 2007: A Apple lança o primeiro iPhone e marca uma nova relação das pessoas com a internet mobile.
  • 2009: O WhatsApp é lançado e facilita a troca de mensagens entre dispositivos móveis, antes realizada por SMS.
  • 2018: Entra em vigor o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados na Europa (RGPD ou GDPR, para a sigla em inglês), que trata sobre privacidade e proteção de dados pessoais, inclusive na internet.

Como aconteceu a chegada da Internet no Brasil?

E no Brasil, quando a internet chegou? Quais são os principais marcos da história da internet por aqui? Vamos ver agora como foi essa evolução!

A internet começou a ser usada no Brasil com o objetivo de conectar universidades e pesquisadores do país com instituições dos Estados Unidos, de maneira que permitisse a troca de informações e documentos. A partir daí, podemos destacar alguns marcos:

  • 1988: A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) usam a Bitnet para fazer a transferência de arquivos em texto por correio eletrônico.
  • 1989: A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para construir uma infraestrutura nacional de internet para o meio acadêmico.
  • 1992: É implantada a primeira rede de internet no país, que alcança dez estados e o Distrito Federal.

A internet comercial no Brasil

Em meados da década de 1990, a internet começa a se espalhar pelo país. Operadoras de telecomunicações passam a pressionar para tornar a internet um negócio lucrativo. A partir daí, ela não se restringe mais à universidades e grandes empresas — a população em geral poderia ter acesso à internet.

  • 1995: É criado o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), que marca o início da internet comercial no Brasil.
  • 1996: É lançado o UOL, o primeiro portal de conteúdo do país.
  • 1999: É lançado o Submarino, primeiro e-commerce do Brasil.
  • 2000: iG e Globo.com lançam os primeiros provedores de internet banda larga (ADSL).
  • 2004: O Orkut chega ao Brasil e se torna um fenômeno de massa no país.
  • 2014: É lançado o Marco Civil da Internet, um conjunto de regulamentações e direitos de usuários da internet no Brasil.
  • 2020: Entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, inspirada na RGPD da Europa.

Como aconteceu a bolha da internet e por que ela foi importante?

A bolha da internet, também chamada de bolha das empresas ponto com, foi um fenômeno ocorrido no final da década de 1990, especialmente nos Estados Unidos, devido à proliferação de empresas baseadas na internet.

Quando a web foi criada, em 1989, ela ainda se limitava a universidades e grandes empresas. Porém, ao longo dos anos, as empresas passaram a perceber a importância de ter uma presença online naquele ambiente que começava a se popularizar. Então, surgiram milhares de sites comerciais (com a terminação “.com”).

É claro que as páginas ainda eram simples, estáticas, nada perto do que temos hoje. Mas já era uma revolução para o mundo empresarial. Nesse cenário, as novas empresas de tecnologia da informação e comunicação (TICs) viram um vertiginoso aumento das suas ações na bolsa. No início de 2000, a bolha da internet alcançou seu auge.

O problema é que muitas dessas empresas estavam despreparadas. Mas bastava adicionar “e-” ou “.com” ao seu nome para receber incentivos do governo e conquistar a confiança dos investidores.

Após o auge da bolsa no início de 2000, a bolha estourou. Até o final daquele ano, as empresas com capital aberto na bolsa perderam 75% do seu valor, o que gerou prejuízos enormes aos investidores. Mais de 500 empresas “digitais” quebraram, fecharam as portas ou se fundiram com outros negócios.

O estouro da bolha, por outro lado, ajudou a impulsionar a internet. Com a queda de valor na bolsa, muitas empresas sobreviventes tiveram que reestruturar seus negócios e desenvolver melhores serviços.

Ao mesmo tempo, com a liberação de espaço em servidores, as operadoras de telecomunicações também puderam melhorar seus serviços. Dessa forma, a velocidade da conexão melhorou, e o preço da internet banda larga baixou. Consumidores, então, puderam ter acesso facilitado à internet e popularizaram o seu uso.

Popularização e evolução da rede mundial de computadores!

Ao longo dessa evolução, a World Wide Web passou por diferentes fases à medida que a tecnologia e o comportamento da sociedade mudavam. A seguir, vamos ver o que marcou as etapas da web:

Web 1.0

A Web 1.0 marca a primeira fase da World Wide Web, nos primeiros anos depois da sua criação, em 1989.

No início, as páginas eram simples e estáticas, sem qualquer interação com as pessoas usuárias. A intenção era apenas disponibilizar conteúdos, geralmente em sites de empresas, portais de notícias e diretórios de negócios, que ajudavam a difundir a informação.

Web 2.0

A Web 2.0 começa a se aproximar do cenário que temos hoje. Essa fase é marcada pela colaboração e interatividade — a partir daí, as pessoas podem produzir os seus próprios conteúdos, programar páginas e blogs, comentar e participar.

Um dos marcos da Web 2.0 é a criação da Wikipedia, uma grande enciclopédia colaborativa na web. Os blogs e redes sociais também potencializaram a interação dos usuários. Para empresas e marcas, essa fase marcou uma transformação no relacionamento com consumidores, já que podiam contar com seu feedback (tanto positivo quanto negativo).

Web 3.0

A Web 3.0 é chamada de Web Semântica. Além da colaboração e da interatividade da fase anterior, a web agora passa a contar também com a inteligência artificial. A partir daí, a interação entre humanos e máquinas transforma também a relação com a web.

Por meio da tecnologia de processamento de linguagem natural (PLN), por exemplo, o Google entende o que as pessoas escrevem e pode tornar a experiência de busca muito mais eficiente. Por meio do aprendizado de máquina (Machine Learning), lojas virtuais podem aprender sobre interesses e comportamentos dos clientes e personalizar a recomendação de produtos.

Uma das bases da Web 3.0 é o Big Data e o uso dos dados dos usuários. Por isso, essa fase traz também as questões de controle de privacidade sobre dados pessoais e cibersegurança.

Web 4.0

A Web 4.0, fase mais recente e ainda em transição, é a Web Simbiótica. Além de trazer as características das fases anteriores, agora a web também se integra ao nosso dia a dia, aos objetos, às coisas. Não por acaso, o principal conceito dessa fase é a Internet das Coisas.

Nesse momento, não há mais separação entre online e offline. Os dispositivos estão conectados à internet e realizam tarefas sem a intervenção humana, para tornar o dia a dia mais inteligente — ou smart. Nesse sentido, surgem desde as smart TVs, smart homes até as smart cities, cidades conectadas e inteligentes, com a intenção de melhorar a vida das pessoas.

Quem é o dono da rede mundial de computadores?

Mas, afinal, quem é o dono disso tudo? Quem cuida da internet? Quem recebe pelo uso da web no mundo inteiro?

Tim Berners-Lee não é o dono da web — é apenas o seu criador e diretor do consórcio que apresentamos antes. Aliás, o W3C e qualquer um dos seus membros também não são os donos da web. Eles apenas regulamentam padrões para criar uma plataforma mais rica e eficiente para as pessoas.

Desde o início, a World Wide Web foi criada para ser uma rede aberta. Então, seguindo a sua proposta original, a rede mundial de computadores até hoje não tem um dono. Qualquer pessoa pode acessar informações, criar páginas e até desenvolver linguagens para a web.

Porém, para isso, é preciso ter acesso à internet e a dispositivos conectados. É aí que a web passa a ser inacessível para um grande número de pessoas, que não tem condições de adquirir planos de dados, computadores ou celulares.

Então, como sugere Tim Berners-Lee, esse é um dos principais desafios da web atualmente. Chegar a toda a população mundial, a fim de democratizar o acesso à informação, era — e continua sendo — o objetivo do criador da rede mundial de computadores no século passado.

Agora, se você também quer contribuir para melhorar a World Wide Web, talvez queira seguir na carreira de desenvolvedor web. É isso? Então, leia agora o nosso post sobre desenvolvimento web.

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