A busca pela proteção de dados tem feito as empresas enfrentarem desafios cada vez mais complexos. O Índice Global de Proteção de Dados (GDPI), realizado pela Dell Technologies de 2021, mostra que, no Brasil e no mundo, o aumento de ataques virtuais, aliado ao uso de tecnologias e ao home office, potencializaram a preocupação das companhias em relação ao tema.
O estudo também aponta que outro fator desafiador está relacionado à explosão dos dados corporativos nos últimos cinco anos, que saltaram de 1.45 petabytes, em 2016, para 14.6 petabytes em 2021.
Realizada em parceria com a consultoria Vanson Bourne, o estudo ouviu 1000 decisores de TI de empresas de 15 países que têm mais de 250 colaboradores. O levantamento mostra que, no Brasil, 76% dos entrevistados admitem que as soluções atuais para proteção de dados não serão suficientes para vencer os desafios que ainda virão.
Além disso, mais de 36% das empresas brasileiras consultadas reportaram perdas de dados nos doze meses anteriores ao levantamento, que foi realizado no primeiro semestre de 2021. E 42% passaram por algum tempo de inatividade não planejada.
Perda de dados aumentou durante a pandemia
O estudo mostrou também que 72% dos decisores no Brasil se preocupam com a preparação dos seus ambientes de rede para lidar com malwares e sansowares. E 74% dos entrevistados afirmaram que o risco de perda de dados devido a ameaças cibernéticas aumentou na pandemia.
A pesquisa também jogou luz sobre outro dado importante: mais de três quartos (76%) das empresas no Brasil – e 67% no mundo – não têm confiança de que os dados essenciais ao negócio poderiam ser recuperados no caso de um ataque cibernético.
Para mais de 60% dos participantes, o uso de tecnologias emergentes – como aplicativos nativos na nuvem – têm aumentado ainda mais os riscos associados à proteção de dados.
“No cenário atual de transformação digital acelerada dos negócios existe um aumento no volume de dados transacionados pelas empresas de todos os portes e perfis, assim como crescem os riscos, as vulnerabilidades e a complexidade dos ataques cibernéticos. O que torna ainda mais desafiadora a tarefa de proteção dos dados”, afirma Wellington Menegasso, diretor de Vendas para Soluções de Proteção de Dados da Dell Technologies Brasil.
“Mais do que nunca, as empresas precisam ter uma abordagem holística da cibersegurança e da proteção de dados, utilizando as melhores soluções de hardware e software que as ajudem a identificar, proteger, deter, responder e se recuperar no caso de um ataque cibernético”, pontua ele.
O IGPD mostra também que a estratégia para a escolha do fornecedor mais adequado ajuda a reduzir prejuízos associados a ataques e vazamentos de dados. O custo associado à perda de dados foi de quase quatro vezes mais entre as organizações que usaram mais de um fornecedor de soluções para a proteção de dados frente àquelas que tiveram apenas um provedor.