Como sabemos, a atual pandemia decorrente do novo coronavírus deu uma chacoalhada no mercado de trabalho. Como consequência, muitas pessoas estão passando por um dilema: estou desempregada, o que fazer para ganhar dinheiro? Pensando nisso, listamos algumas ideias para te ajudar nesse processo!
O objetivo é fazer com que otimize suas habilidades, monetizando essas competências e gerando renda. Até porque, é bem provável que você esteja com muito tempo livre nas mãos, certo? Então, aproveite a oportunidade e veja abaixo o que descobrirá nesta leitura quando o assunto é o que fazer para ganhar dinheiro:
- use um hobby;
- aposte em trabalhos como freelancer;
- aproveite habilidades em artesanato ou culinária;
- invista em uma nova carreira.
Mais do que tudo, nós entendemos que o desemprego pode gerar algumas sensações desconfortáveis, como a ansiedade. Contudo, na dose certa, esse tipo de emoção pode ser o combustível necessário para uma boa mudança.
Por isso, criamos este conteúdo para dar o empurrãozinho que falta, sugerindo alternativas que podem ser úteis na sua realidade. Vamos lá!
Use um hobby
Essa ideia até pode soar inusitada, mas ela pode dar certo para você. Muitas pessoas possuem hobbies e passatempos que foram aprendidos por puro prazer e entretenimento e nem sequer imaginam que tais atividades possam ser remuneradas.
O objetivo é identificar qual dessas habilidades pode gerar uma fonte de renda. Por exemplo, você sabe tocar algum instrumento? Fez aula de desenho e manda super bem nisso? Sabe mexer com programas como Photoshop ou Premiere?
A lista de hobbies potencialmente remuneráveis é bem grande, bastando saber o suficiente de alguma tema para lecionar para outras pessoas. Você não precisa necessariamente ser especialista, basta ter familiaridade o bastante para ensinar a quem estiver disposto a pagar.
Alguns exemplos com boa demanda são aulas de violão, teclado, ilustração, escrita criativa, pintura, edição de vídeos, mixagem de áudio e por aí vai. Inclusive, plataformas como a Fiverr permitem que você ofereça essas aulas e serviços de maneira bem prática e rápida.
Um importante aspecto é focar nas atividades que podem ser ensinadas de maneira remota, uma vez que diversos países e regiões ainda estão em isolamento social.
Aposte em trabalhos como freelancer
Achou que a ideia anterior não é o seu caso? Sem problemas, pois aqui vem uma outra sugestão interessante: a jornada freelancer. Essa é uma modalidade de trabalho em que você presta serviços terceirizados, ou seja, sem vínculo empregatício.
É um regime de trabalho que está em alta, sendo uma opção frequentemente utilizada pelas startups — ainda mais com a popularização do trabalho remoto. Enquanto freelancer, você pode prestar serviços relacionados a habilidades específicas que possui.
Por exemplo, você sabe escrever textos, diagramar infográficos, editar vídeos, desenhar logos, redigir textos jurídicos, fazer declarações contábeis, gerenciar mídias sociais ou algo do tipo? Em essência, todas essas habilidades são monetizáveis no universo freelancer.
Essa é a dica mais ampla e, potencialmente, a mais prática de ser realizada, pois ela aproveita algumas competências ou atividades que você já desempenha e que é altamente interessante para o mercado. A mesma ideia vale para idiomas, na medida em que você pode lecionar inglês ou outras línguas nessa modalidade.
Inclusive, a plataforma Freelancer.com realizou seu levantamento periódico, o Fast 50, comparando o aumento na demanda de algumas áreas entre o primeiro trimestre de 2019 e o de 2020. Veja:
- 18,12% — programação;
- 17,91% — serviços de arquitetura;
- 17,53% — consultorias legais;
- 17,17% — design de imóveis;
- 17,02% — escrita jurídica;
- 16,91% — YouTube;
- 15,50% — desenvolvimento de jogos;
- 13,95% — tradução para hindi;
- 12,48% — design de interiores;
- 10,94% — serviços de áudio;
- 10,74% — implementação de blogs;
- 10,61% — marketing de Instagram;
- 10,45% — PDF;
- 8,86% — Unity 3D;
- 8,78% — desenvolvimento web;
- 8,00% — Metatrader;
- 7,97% — design de sites;
- 7,06% — desenvolvimento de apps mobile;
- 6,78% — desenvolvimento de apps iOS;
- 6,61% — React.js;
- 6,54% — APIs;
- 6,35% — PHP;
- 6,21% — Microsoft SQL Server.
Entre os sites nos quais você pode oferecer seus serviços, destacamos plataformas como 99Designs, 99Freelas, Designhill, Fiverr, FlexJobs, Freelancer.com, GetNinjas, Guru, PeoplePerHour, Prolancer, Upwork, WeDoLogos e Workana.
Aproveite habilidades em artesanato ou culinária
Habilidades manuais e gastronômicas também podem ser aproveitadas no momento de gerar uma renda extra. Por isso, você pode aproveitar seu tempo, sua criatividade e noções nessas áreas para produzir itens que possam ser comercializados.
Um exemplo disso é a produção de doces e salgados, uma vez que alimentos contam com boa recepção do mercado.
Já no campo do artesanato, você pode produzir peças sob demanda ou criar uma linha inteira de itens, divulgá-los e comercializá-los nas redes dessa área, como a Etsy. Para quem segue essa rota, outro detalhe interessante é se atualizar junto ao Portal de Artesanato Brasileiro, uma plataforma do Estado que organiza informações e eventos sobre a área.
Logicamente, a pandemia dificultou a negociação presencial desses itens, mas ainda é importante manter-se por dentro do tema. Outras plataformas online são Elo7, MercadoLivre e OLX. Além disso, a própria produção artesanal e culinária podem ser monetizadas.
Aqui, você pode abrir um canal no YouTube dedicado a registrar a produção das suas peças ou pratos. Mesmo que não tenha o desejo de construir uma audiência massiva, essa estratégia pode ser o vetor para ampliar a visibilidade do seu trabalho e, como consequência, o número de vendas.
O artesanato conta com a vantagem de poder ser comercializado por todo o Brasil, enquanto os alimentos podem ser distribuídos no máximo localmente. O motivo para isso é que a operação na área alimentícia começa geralmente com uma pessoa física e autônoma e, portanto, sem as licenças e condições necessárias para o envio sanitariamente responsável.
Invista em uma nova carreira
Para encerrar, sugerimos um giro de 180 graus no seu objetivo profissional. Afinal de contas, esse pode ser o momento certo para desenvolver as habilidades necessárias para uma nova profissão, sobretudo em áreas com previsão de grande crescimento, como o campo da tecnologia. Dizemos isso porque esse mercado está mais quente do que nunca!
Segundo o levantamento da Brasscom, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, o setor de TI está em uma ascensão meteórica. A expectativa é de que o segmento exija mais de 420 mil profissionais até 2024, resultando em um média de 70 mil novas vagas por ano.
É por isso que é tão importante aproveitar o agora para desenvolver as suas habilidades. O ingresso no campo tecnológico pode ser uma estratégia de estabilidade em longo prazo, justamente porque a demanda por profissionais nesse campo tende a aumentar proporcionalmente ao estímulo do mercado por novas soluções.
Outro benefício é que essas vagas costumam oferecer condições mais flexíveis para a realização do seu trabalho. Inclusive, com a popularização do home office, cresce o incentivo às pessoas que trabalham com programação ficarem no conforto de seus lares, pois nem sempre há a necessidade da presença física.
Inclusive, como todo setor com alta demanda, o mercado da tecnologia é conhecido por remunerar muito bem as pessoas da área, além de contar com uma progressão de carreira bastante previsível e sem pegadinhas. Isso é importante para quem quer mergulhar nesse segmento, transformando a programação em sua nova profissão.
Por fim, vale dizer que entendemos que a mudança de profissão pode gerar algum receio. Nesse sentido, também elaboramos um conteúdo especial sobre o tema. Então, agora que o dilema “estou desempregada, o que fazer para ganhar dinheiro” é uma situação que tem algumas opções de solução, aproveite o momento para ponderar sobre a possibilidade de migrar para uma nova profissão.
Neste outro texto, você pode conferir as 6 principais perguntas que deve fazer antes de tomar essa decisão!