A profissão de programador ou desenvolvedor freelancer está cada vez mais em alta.

Muitos consideravam até uma carreira com maior demanda para o futuro, no entanto, pelo boom dos negócios digitais, houve uma explosão na demanda por profissionais freelancers de programação.

Para muitas empreas, a saída pode não ser a contratação de um profissional fixo, mas sim a escolha pela prestação de serviços. Dessa forma, isso cria um nicho muito interessante para quem busca iniciar a carreira ou para quem já tem conhecimentos e quer viver uma experiência de contrato remoto.

Neste post, vamos falar um pouco mais sobre o dia a dia de um programador ou programadora freelancer: o que faz, como se tornar uma pessoa profissional na área e quanto pode chegar a ganhar. Vamos aos nossos tópicos de hoje:

Vamos ao texto!

O que é um programador ou programadora freelancer

Está começando sua carreira agora e gostaria de poder trabalhar de qualquer lugar do mundo? Ou quem sabe já atua na área de tecnologia, mas está cansado de se deslocar para o trabalho todos os dias, enfrentando um trânsito cada vez mais sobrecarregado? Siba que a profissão de programador ou programadora freelancer pode ser para você!

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Voltando ao assunto, para começar, é comum que se confunda o trabalho de freelancer com o trabalho remoto, e essa é a primeira coisa que temos de diferenciar. No segundo, você é contratado, via CLT ou CNPJ, por uma empresa, ou seja, tem um vínculo empregatício.

Já na opção freelancer, popularmente conhecida como freela, se diz respeito à pessoa autônoma que presta seus serviços a pessoas jurídicas ou físicas por um período de tempo predeterminado, atuando, em geral, em home office.

É preciso dizer também que, em algumas situações, pode ser que quem contratou os serviços queiram que a pessoa freelancer atue diretamente na sede da empresa, deslocando-se todos os dias ou, pelo menos, em alguns deles até o local. Geralmente, isso acontece para estimular o contato com uma equipe ou time.

O trabalho de freelancer pode ser visto como apenas uma forma de renda extra, uma vez que muitas pessoas programadoras têm exercido essa atividade como complemento de seus empregos. Contudo, conforme a demanda vem aumentando, viver de freela tem se tornado mais comum, possibilitando um bom retorno financeiro e atuação em tempo integral.

O que faz uma ou um freelancer de programação?

Essa é uma pergunta um pouco complicada, pois a gama de possibilidades é gigantesca. Podemos dizer que profissionais freelancers podem receber as mais variadas propostas.

Por exemplo, a pessoa pode ser convidada para criar um sistema de controle de compra e venda para uma pequena loja de vestuário, como também pode receber uma oportunidade de fazer parte de uma equipe de atualização do software de uma multinacional.

Existem vários sites de oportunidades nos quais freelancers buscam por clientes, como Workana, 99freelas, Freelancer, entre outros. Neles, você encontra uma imensidão de diferentes “jobs”(trabalhos), podendo aplicar-se para os que mais interessam ou se alinham ao seu perfil.

Como se tornar um ou uma?

Tornar-se uma pessoa freelancer vai além de apenas ser conhecido como um com programador ou programadora. Isso porque algumas delas não têm a disciplina necessária para controlar suas horas de trabalho e acabam fracassando na hora de entregar um determinado trabalho.

Assim sendo, algumas habilidades são necessárias caso você busque trabalhar de forma autônoma e se tornar uma pessoa programadora freelancer. Confira quais são elas:

Atitude

Você não terá uma liderança que te dê feedbacks sobre seu comportamento caso chegue ao trabalho atrasado ou não esteja rendendo o que pode no dia, e, acredite, isso faz muita diferença para quem trabalha só. Nesse sentido, a remuneração vai depender do seu nível de compromisso com os objetivos. Logo, é preciso uma atitude de automotivação constantemente.

Controle emocional

Enfrentar deadlines quando você sabe que o seu salário será depositado no fim do mês é diferente de enfrentar a mesma situação sabendo que sua remuneração depende daquilo. Além disso, a renda é variável.

O seu salário estará de acordo com a sua produtividade e o número de jobs que você consegue entregar a cada mês.

Saber lidar com essa montanha-russa de emoções é fundamental para se tornar uma pessoa freelancer. A boa notícia é que, com o tempo, você acaba se acostumando e melhorando sua autogestão.

Visão empreendedora

Ao se tornar um programador ou programadora freelancer, você cria seu próprio negócio. Ou seja, é preciso ter uma visão empreendedora, enxergando as oportunidades de negócio que o mercado tem a oferecer, e, muitas vezes, buscando se especializar para se destacar.

Além disso, lembra-se que será necessário fazer um CNPJ, mesmo em modelo MEI, para que as empresas possam realizar o pagamentos e você consiga emitir notas fiscais. Ou seja, terá os mesmos direitos e obrigações de outras empresas.

Competência técnica

É claro que, ao se tornar um programador ou programadora freelancer, seus conhecimentos técnicos serão muito mais exigidos, afinal, você não estará mais inserido em uma equipe, na qual poderia pedir auxílio de colegas em caso de dúvida.

Por conta disso, o investimento contínuo em sua capacitação é extremamente importante, buscando estar por dentro das principais tecnologias e participando de eventos, é fundamental na vida de um programador ou programadora freelancer.

Portfólio

Por fim, quem deseja se tornar freelancer precisa configurar um portfólio consistente, que tenha exemplos de seus trabalhos para que eventuais clientes possam realmente confiar que você pode entregar aquilo que eles buscam.

Mesmo quem ainda esté começando, pode montar um bom portfólio realizando pequenos sistemas — não precisa ser nada muito complexo, mas deve demonstrar sua habilidade técnica.

Quanto ganha uma pessoa freelancer da área de programação?

Essa também é uma pergunta um pouco complicada. Da mesma forma que existem muitas oportunidades no mercado, as remunerações são variadas e de acordo com o projeto realizado.

Por exemplo, pessoas programadoras que trabalham com tecnologias mais conhecidas, como o PHP, tendem a ter mais concorrência, sendo que o preço por hora de trabalho acaba caindo um pouco.

Já para outras tecnologias, o efeito é o contrário: existem menos profissionais e o preço sobe. É o caso de quem atua com COBOL, uma linguagem de programação ultrapassada, mas largamente utilizada em sistemas financeiros legados. Como existem poucas pessoas desenvolvedoras, a procura é enorme.

Para quem domina o inglês, existe ainda a possibilidade de prestar serviços para empresas e pessoas fora do país, o que possibilita uma remuneração ainda melhor, já que os pagamentos são feitos em dólar. Na grande maioria das vezes, os projetos são fechados por demanda, ou seja, por entregas, sendo que a capacidade de entregar o projeto está ligada ao recebimento dos valores.

Imagine que uma pessoa freelancer fechou um trabalho por R$ 3.000,00 e o entregou em duas semanas, tendo trabalhado horário cheio: 44 horas por semana e 88 horas no total. Na média, sua remuneração por hora foi de R$ 34,10. Agora, imagine que uma pessoa contratada que tenha um salário de R$ 5.000,00 por mês. Ele ganha, na média, cerca de R$ 22,00 por hora. Como você pode notar, ser autônomo pode ser bem mais lucrativo.

Profissionais freelancers fazem parte de um fenômeno cada vez mais comum, e diversos trabalhadores e trabalhadoras da área de tecnologia vêm migrando para esse modelo a fim de aproveitar mais tempo livre e buscar autonomia em seu trabalho. Portanto, essa também pode ser uma ótima oportunidade para você.

Gostou deste conteúdo, mas não sabe por onde começar? Então, não deixe de conferir o que faz e como se tornar uma pessoa programadora.

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