Quando o assunto é gerenciamento de projetos, o Scrum é uma das metodologias ágeis mais visadas no mercado. E não é para menos, afinal esse método é capaz de potencializar o trabalho em equipe e reduzir a complexidade dos ciclos de trabalho — o que, na área do desenvolvimento de software, é fundamental para atingir resultados positivos.

Mas você sabe como o Scrum, de fato, funciona? Neste post, separamos os seguintes tópicos para que você entenda mais sobre ele. Veja:

Boa leitura!

O que é Scrum? 

O Scrum é um framework utilizado para o gerenciamento de projetos, muito popular especialmente entres equipes de desenvolvimento de software — apesar de poder ser aplicado em outras áreas. É também um método focado em garantir a satisfação de clientes com o produto final e que minimiza a quantidade de refações do time de desenvolvimento.

Primeiramente, é preciso explicar que o Scrum faz parte de um conjunto de técnicas denominadas como metodologias ágeis. O objetivo desses métodos é oferecer mais agilidade, flexibilidade e eficiência à gestão de projetos, ao mesmo tempo em que buscam simplificar os processos e garantir entregas de alta qualidade.

Assim como nas demais metodologias criadas a partir do Manifesto Ágil, no Scrum é mais importante entregar um software funcionando para clientes do que uma documentação abrangente, ou seja, é essencial gerar valor.

Para atender a esse princípio, o Scrum divide os projetos em início, meio e fim, sendo que em cada ciclo é preciso realizar a entrega de algo funcional para a pessoa contratante. 

Com isso, ela não precisa esperar a entrega do produto final para fazer avaliações, o que permite que a equipe de desenvolvimento faça correções ao longo do processo. Dessa forma, além de evitar a insatisfação, também se reduz o desperdício de tempo e esforço.

Quais os pilares do Scrum?

Os pilares do Scrum são: transparência, inspeção e adaptação.

Três pilastras estilo romana, a primeira tem a palavra "transparência", a segunda tem a palavra "inspeção" e a terceira tem a palavra "adaptação"

Olhando sob uma perspectiva geral, é preciso dizer que o Scrum é um pouco complexo para dominar. No entanto, caso os seus pilares sejam devidamente aprendidos e colocados em prática, esse tipo de situação se torna mais fácil e o caminho para uma boa aplicação se mostra simples e assertivo.

Confira, abaixo, o que cada um dos pilares representa.

Transparência

O primeiro pilar é a transparência. Ela faz referência à visibilidade do que acontece ao redor, sendo constantemente comparada com cartas sobre a mesa, o que oferece a possibilidade de quem o aplica entenderem o “jogo” como um todo. 

Todas as pessoas são responsáveis por fazer alguma entrega, sendo necessário que cada uma visualize as etapas do processo em que estão trabalhando. Sendo assim, com toda a equipe ciente do que está fazendo, torna-se muito mais simples aplicar os outros pilares dessa metodologia.

Inspeção

Levando em consideração que todas as pessoas colaboradoras estão cientes de seus devidos papéis, e também dos passos que já foram dados no projeto, chega o momento da etapa de inspeção. Aqui é necessário pensar em como aplicar uma visão crítica da atual situação do projeto.

Dessa maneira, quem integra o grupo precisa manter a atenção a todos os detalhes previamente elaborados, bem como pensar coletivamente para incrementar o projeto. Também é necessário que as participantes compreendam que suas ações possuem impactos e que elas podem interferir no resultado do projeto.

Adaptação

A adaptação também é um pilar extremamente relevante no Scrum. É por meio dela que é possível enxergar a situação como um todo e começar a agir para fazer modificações necessárias. Mesmo que o projeto tenha chegado a um ponto confortável, sempre há a possibilidade de fazer melhor.

Sendo assim, o processo de adaptação deixa de lado a comodidade e começa a pensar mais profundamente em quais pontos estão bons, mas podem se tornar ainda melhores. É indispensável que todas as pessoas colaboradoras trabalhem em conjunto para fazer as alterações necessárias para que o projeto alcance bons resultados.

Quais são os 5 valores do Scrum?

A metodologia Scrum possui 5 valores: foco, respeito, comprometimento, coragem e abertura, além dos pilares que foram anteriormente apresentados. Isso permite que o método seja amplamente seguido e divulgado entre quem participa de um projeto, tornando seu trabalho mais assertivo e, consequentemente, facilitando o compartilhamento de ideias.

Na imagem temos uma lista com 5 ícones e palavras ao lado de cada um deles, na seguinte ordem: ícone de foguete escrito "coragem"; ícone de alvo escrito "foco"; ícone de mãos dadas escrito "respeito"; ícone de check escrito "comprometimento"; ícone de cadeado aberto escrito "abertura"

Confira, abaixo, que valores são esses e como eles podem contribuir para a metodologia.

1. Foco

É por meio do foco que é possível manter a atenção ao trabalho ao longo do Sprint, fazendo com que as metas sejam alcançadas no tempo previsto. É válido dizer que um time disperso acaba perdendo sua força e sua produtividade, não conseguindo chegar a seus objetivos.

2. Respeito

O respeito entre colegas de equipe também gera um valor incalculável. A partir dessa característica indispensável, é possível estabelecer uma relação de confiança, além de alcançar um ambiente de trabalho digno, confortável e que ofereça oportunidades semelhantes a quem está participando.

3. Comprometimento

É por meio do comprometimento que cada integrante consegue realizar o seu trabalho da melhor maneira possível. Sendo assim, cada pessoa se compromete a cumprir o seu papel, fazendo o máximo para alcançar um objetivo, seja ele individual ou coletivo. Sendo assim, ninguém abandonará o trabalho pela metade ou deixará de oferecer qualidade.

4. Coragem

A metodologia Scrum é regada por coragem, tendo em vista que as pessoas integrantes precisam saber ousar e apostar no próprio potencial, sempre encontrando uma maneira inovadora de passar pelos empecilhos que surgem no caminho. Assim, torna-se mais viável fazer a coisa certa e se aliar a colegas para atingir um mesmo objetivo.

5. Abertura

Por fim, ainda há a abertura. É importante que todas as pessoas participantes estejam cientes de que podem opinar e compartilhar os próprios conhecimentos. Por isso, um projeto precisa ser transparente e dar oportunidades iguais. Debates, discussões e sugestões podem fazer toda a diferença no resultado final.

Conheça os principais papéis no time de gerenciamento com Scrum

Esse tipo de metodologia ágil, define três papéis principais dentro de uma equipe. Eles são:

Scrum Master

O Scrum Master é um dos papéis mais importantes dessa metodologia. Resumidamente, podemos dizer que se refere à pessoa líder da equipe. Porém, sua função não é mandar nas pessoas, mas sim orientá-las para que sigam corretamente os conceitos do Scrum.

Assim, ela age como uma espécie de coach, auxiliando a equipe nos momentos de dificuldade e eliminando obstáculos que prejudicam o progresso e a produtividade do time. Devido a essa função, o Scrum Master precisa ter um conhecimento profundo dessa metodologia.

Product Owner

Product Owner, ou pessoa Dona do Produto, é quem representa o usuário ou usuária final. É ela quem define o que deve ou não fazer parte do produto, além de estabelecer quais tarefas são prioridades para a equipe de desenvolvimento.

Por isso, durante a implementação, é essencial que ele esteja disponível para tirar dúvidas e dar os feedbacks necessários na finalização de cada ciclo.

Scrum Team

O Scrum Team, como o próprio nome indica, é o time responsável pelo desenvolvimento. Em geral, os times do Scrum são divididos em grupos de poucas pessoas — normalmente entre 5 e 10 — mas pode haver equipes maiores.

Também é interessante dizer que uma das ideias dessa metodologia é que as equipes se autogerenciem, ou seja, elas tenham liberdade para avaliar qual a melhor forma de realizar uma tarefa a fim de atingir o objetivo dado pela pessoa Product Owner.

Como funciona a estrutura da metodologia Scrum?

Diagrama da metodologia Scrum, mostrando o product backlog ao início na forma de pastas. Logo após, há uma seta que indica "planejamento Sprint" e temos uma única pasta escrita "Sprint backlog". Após, há uma seta e o ícone de pessoas, escrito "Scrum team" e "dailys". Após, há uma seta e o ícone de caixa, onde está escrito "incremento". Por fim, há uma seta e o ícone de gaveta com diversos arquivos dentro, escrito "Sprint review"

De maneira geral, o Scrum tem a pessoa Product Owner à frente, organizando todo o trabalho que precisará ser realizado dentro de um Backlog de Produto. Em seguida, o Time Scrum deve selecionar itens necessários para que o projeto seja levado adiante, demonstrando incrementos durante a Sprint.

É importante que tanto o Time Scrum quanto as stakeholders, que são as outras pessoas envolvidas, inspecionem todos os resultados derivados, realizando qualquer que seja o ajuste que achem importantes. Dessa maneira, a próxima Sprint será levada com maior organização e, consequentemente, apresentará menos falhas para serem corrigidas.

De uma maneira geral, essa metodologia trabalha com esses eventos:

  • reunião diária, também conhecida como Daily Scrum;
  • reunião de planejamento, também conhecida como Planning Meeting;
  • reunião de revisão da Sprint, também conhecida como Sprint Review;
  • Sprint, que engloba os eventos mencionados;
  • reunião de retrospectiva da Sprint, também conhecida como Sprint Retrospective.

Quais são os 3 artefatos do Scrum?

O Scrum é dividido em 3 artefatos, sendo eles:

  1. Backlog do produto;
  2. Backlog do Sprint;
  3. Incremento.

Confira, abaixo, o que cada um deles representa.

Backlog do produto

Neste artefato, é necessário que a sua ordem seja completamente realizada e mantida pelas pessoas proprietárias do produto ou gerentes dos produtos. O backlog do produto nada mais é do que uma lista, totalmente dinâmica, que apresenta os recursos, aprimoramentos, requisitos e correções que precisam ser colocados em prática.

Sendo assim, o artefato é comumente visto como uma “lista de afazeres” de toda a equipe. É necessário que seja revisto e aprimorado em diversas etapas, levando em consideração o que o mercado precisa e as alterações que foram realizadas dentro dele. Por isso, os produtos devem estar em constante atualização para se tornarem interessantes.

Backlog do Sprint

Já o backlog do Sprint nada mais é do que uma lista com itens, históricos de pessoas usuárias ou correções de erros que foram selecionados pelas equipes a partir de um desenvolvimento. Após fazer essa enumeração, todas as alterações serão feitas para que sejam implementadas no atual ciclo de Sprint.

Durante as reuniões, as equipes irão decidir quais itens servirão para entrar no backlog. É possível que esta etapa seja flexível e possa ser desenvolvida dentro da reunião. Ainda assim, é indispensável que o objetivo principal a ser alcançado não seja alterado ou ignorado em prol do backlog do Sprint.

Incremento

O Incremento também é comumente conhecido como “Meta do Sprint”, tendo em vista que é definido como um final utilizável que foi decidido previamente em uma reunião. Sendo assim, esse artefato define a finalização de um projeto, após todas as revisões serem feitas e os adicionais revistos.

É importante dizer que as definições feitas neste ponto podem não ser adequadas para outras equipes. Sendo assim, é necessário que todo o time trabalhe lado a lado para definir quais são as melhores características para um determinado tipo de produto e a maneira como ele deverá ser lançado.

Como funciona a metodologia Scrum? Passo a passo!

Agora que você já sabe o que é o Scrum, entendeia estrutura dessa metodologia e conhece os principais papéis envolvidos no processo, vamos explicar mais sobre o seu funcionamento.

O primeiro passo do Scrum é realizar uma reunião para definir a visão inicial do produto, que será dada pela pessoa Product Owner. Nesse momento, é determinado o escopo do projeto, identificando quais funcionalidades precisam estar presentes no produto.

1. Organizar o Backlog

Logo após, as funcionalidades serem mapeadas, ela são colocadas em uma espécie de lista chamada de Product Backlog. Aqui, é o momento em que a pessoa Product Owner deve avaliar tudo o que está contido no escopo, apresentando para o Team Scrum quais funcionalidades são prioridade e precisam ser implementadas primeiro.

2. Planejamento de Sprints

Em seguida, inicia-se o processo de definição das Sprints — lembrando que Sprint é o nome dado a cada um dos pequenos ciclos de desenvolvimento que resultam em uma entrega para clientes, sendo que elas costumam durar de 2 a 4 semanas.

Ao iniciar a definição da Sprint, o Team Scrum avalia a lista de prioridades definida pelo ou pela Product Owner e separa aquelas que poderão ser implementadas naquele ciclo. Assim, as atividades alocadas para a Sprint são removidas do Product Backlog e colocadas na Sprint Backlog.

3. Sprint

Logo vem o Sprint, um período real onde a equipe deve trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo específico É válido dizer que a duração mais comum desse período é de cerca de 2 semanas, muito embora determinadas equipes optem por apenas 1, visto que isso facilita na organização dos detalhes.

4. Daily Scrum

Agora, já na fase de desenvolvimento, é hora de começar a colocar em prática o Daily Scrum. Trata-se de uma reunião diária entre a equipe — normalmente feita no início do dia ou do trabalho. Nela, é discutido o que foi feito no dia anterior, quais dificuldades foram encontradas e o que será efetuado no dia.

5. Análise de Sprint

Ao final desse processo, é realizada uma nova reunião — a Sprint Review Meeting — com a presença da pessoa Product Owner. Nela, as funcionalidades implementadas são testadas, a fim de validar o que foi feito. 

6. Retrospectiva de Sprint

Nesse momento, também é colocada em prática a Sprint Retrospective, na qual são observados os pontos que precisam de melhoria no processo.

Por fim, todo esse ciclo é repetido até que o produto final seja entregue à pessoa contratante.

Quais as principais aplicações da  metodologia Scrum?

Inicialmente, a metodologia Scrum teve seu foco voltado para o desenvolvimento de software, ou seja, para atender as necessidades de produtividade da área de tecnologia da informação (TI). Sendo assim, levando em consideração o sucesso e agilidade do método, outras áreas começaram a se inspirar.

Os valores que orientam a criação de métodos ágeis também foram aplicados com sucesso na indústria automotiva japonesa. Entre as décadas de 1990 e 2000, Jeff Sutherland facilitou a implementação do Scrum em outros tipos de negócios, seja na criação de produtos ou na otimização de informações.

Após vinte anos de aplicação da metodologia, as pessoas responsáveis pela sua criação concluíram que ela é adequada para a gestão de qualquer setor ou projeto de complexidade, aplicável a todos os segmentos do mercado. Assim, diversas áreas acabam usufruindo de uma metodologia que traz agilidade e produtividade para todas as equipes.

Quais as principais vantagens de aplicar a metodologia Scrum?

A metodologia ágil Scrum possui uma série de vantagens, como entregas mais rápidas, autogerenciamento e maior adaptação, especialmente por causa da melhoria expressa nos processos de produção. Confira, abaixo, que benefícios são esses e como eles podem ajudar as equipes em sua rotina diária de trabalho.

Entregas mais rápidas

Sem dúvida alguma, o Scrum é um método capaz de entregar projetos de modo veloz, sendo realizado em etapas bem menores. Ao longo do planejamento, toda a equipe é capaz de se organizar para cumprir todas as metas individualmente estabelecidas, permitindo uma entrega de resultados rápida e assertiva.

Times autogerenciáveis

A colaboração entre todas as pessoas envolvidas em um projeto é indispensável. Por isso, a metodologia Scrum traz equipes que são autogerenciáveis, permitindo que quem o integra se mantenha com a motivação em dia e, também, possa agir de maneira autônoma para fazer uma entrega satisfatória.

Maior adaptação

Graças ao gerenciamento automático, as equipes poderão fazer a revisão de seus projetos a qualquer momento, conseguindo se conectar diretamente com as necessidades de clientes. Por meio da adaptabilidade, os times conseguem inovar e alcançar resultados surpreendentes.

Transparência

Por fim, ainda há a transparência, que pode ser considerada uma das maiores vantagens do Scrum. Quem o integra está em uma condição de imersão, desde o momento da entrega até os resultados parciais de um produto. Por isso, todas as pessoas  participantes possuem acesso às etapas do projeto e podem compartilhar conhecimentos em cada uma.

Scrum vs outras metodologias ágeis!

Sem dúvida alguma, o método Scrum é extremamente aceito pelas mais variadas áreas do mercado e pode se sobressair diante de outras metodologias ágeis. Por isso, conheça outros métodos que, mesmo sendo amplamente difundidos, não conseguem entregar a totalidade do Scrum.

Scrum vs Kanban

O Kanban possui uma relação direta com a visualização e limitação de um trabalho em andamento. Nesse período, há uma maximização da eficiência do projeto. As equipes possuem o foco em reduzir o tempo gasto em um determinado produto, fazendo com que todas as envolvidas possam cumprir metas apertadas.

Já no Scrum, as equipes possuem um pouco mais de liberdade para criar e, especialmente, para compartilhar ideias. Isso porque quem o integra é responsável por concluir incrementos que poderão ser enviados a partir de intervalos previamente definidos. O principal objetivo é trazer aprendizado e integração com clientes.

Scrum vs Extreme Programming (XP)

Tanto o Scrum quanto o Extreme Programming são considerados metodologias ágeis e possuem alguns pontos em comum. Ambos conseguem mostrar as etapas de trabalho como formas incrementais, enfatizando a importância de uma equipe autônoma e da comunicação entre quem está colaborando.

No entanto, as principais diferenças estão no fato do Scrum não ditar quais são as principais práticas de engenharia de software que as pessoas desenvolvedoras devem seguir. Dessa maneira, o Extreme Programming está mais voltado para a área tecnológica e suas definições.

Scrum vs Feature Driven Development (FDD)

As diferenças entre o Scrum e o Feature Driven Development já começam quando a segunda metodologia ágil trabalha diretamente com o detalhamento dos métodos de projeto, bem como pelo design orientado por domínios e cargos mais definidos, como é o caso da “pessoa programadora chefe”.

Além disso, o FDD pode se mostrar uma boa escolha quando o assunto é dimensionamento e design de algum domínio, tendo em vista que a organização é colocada à frente da agilidade de uma equipe. Um bom time será montado a partir de componentes fortes nas áreas de modelagem e habilidades.

Exemplo prático de aplicação da metodologia Scrum

Trazendo para a área do desenvolvimento de software, vamos mostrar um exemplo básico de aplicação da metodologia Scrum.

Suponhamos que a pessoa Product Owner defina que será implementado um sistema de compras online para uma rede de lanchonetes. É determinado ainda que a lista de funcionalidades será: cadastro de clientes, cadastro de produto, fazer um pedido e realizar pagamento.

Vamos supor também que o Scrum Team pretenda utilizar a ferramenta Trello para fazer o gerenciamento das listas do Product Backlog e do Sprint Backlog. É igualmente relevante dizer que as funcionalidades cadastro de cliente e cadastro de produto foram definidas como prioridade pelo Product Owner.

Sendo assim, após a primeira reunião, o Team Scrum determina que apenas o cadastro de cliente será implementado na Sprint inicial. Dessa forma, as tarefas envolvidas nessa funcionalidade são alocadas para a lista chamada de Sprint Backlog em um quadro do Trello, enquanto as demais são mantidas na lista de Product Backlog.

Após a implementação dessa funcionalidade, é realizada a Sprint Review Meeting, e o Product Owner verifica a necessidade de acrescentar um atributo a mais no cadastro de cliente, no caso poderia ser o CPF. Assim, essa nova necessidade é alocada com prioridade para a próxima Sprint, juntamente com o cadastro de produto.

E assim segue novamente o fluxo do processo. Esse é um exemplo bem simples de aplicação do Scrum, mas bastante válido para entender, na prática, como ele pode ser utilizado na programação.

Conclusão

Como você pode ver, o Scrum é muito simples e fácil de ser aplicado. Ele é também um dos métodos ágeis que mais traz resultados, sendo uma excelente escolha para diversos tipos de projeto.

Esperamos que este post tenha tirado suas dúvidas sobre o assunto. Caso queira saber mais sobre metodologias ágeis, continue navegando no nosso blog!

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