Alguma vez na vida já teve a impressão que não estava enxergando tudo de uma forma ampla e que estava constantemente esquecendo-se de algo? Por vezes, a rotina pode ser tão estressante que deixamos algumas informações de lado e acabamos não dando completo significado para aquilo que é essencial, perdendo oportunidades de muito crescimento pessoal. Nesses casos, o mapa mental pode ser a solução!

O mapa mental é uma ferramenta que, independentemente se aplicada na vida pessoal, profissional ou acadêmica, vai ajudar na produtividade e na gestão das informações com as quais temos que lidar todos os dias. Por conta disso, preparamos esse conteúdo para que entenda o que é o mapa mental e aprenda como fazê-lo! Confira:

Vamos conhecer essa ferramenta?

O que é mapa mental?

O mapa mental é um método visual de organização de pensamentos e informações. Ele é estruturado a partir de uma ideia central, da qual se ramificarão outras, e assim por diante. Sua composição lembra bastante a conexão entre os neurônios no cérebro. 

Um mapa mental é composto de diversas palavras-chave, portanto, é imprescindível a habilidade de se conseguir sintetizar e determinar quais informações são essenciais. Outro elemento importante para facilitar a compreensão do mapa mental é a utilização de cores e imagens para diferenciar um ramo de outro. 

Por meio do mapa mental é possível desdobrar um conhecimento inicial e conhecer todas as suas ramificações principais, a ponto de ter ideias e pensar de maneira mais objetiva na hora de tomar uma decisão, estudar para alguma prova ou produzir algum conteúdo.

Para que serve um mapa mental e quais os benefícios de usar?

Diferentemente de seu irmão diagramático, o mapa conceitual — que tem sua utilização um pouco mais restrita à parte acadêmica —, o mapa mental é uma ferramenta que pode ser utilizada em diversas situações, sendo totalmente flexível e versátil. Aqui vai alguns exemplos:

Vamos supor que em breve você terá um pitch importante com alguma startup, e você precise adequar muita informação em pouco tempo. Ou então, você precise resumir um texto que leu em poucas palavras. Em ambas situações, o mapa mental será capaz de ajudar a elencar pontos principais. 

Em outras palavras, o mapa mental ajuda no processo de aprendizagem e assimilação de conteúdos que podem parecer soltos por conta da nossa constante exposição a informações de todo tipo. Por meio dele, é possível enxergar todos esses dados que, a princípio parecem desconexos, de maneira simples e visual. 

Os benefícios de se desenvolver um mapa mental são inúmeros, entre eles:

  • Facilita a solução e compreensão de problemas e obstáculos;
  • Faz com que seja mais fácil memorizar um determinado dado;
  • Ajuda a desenvolver o pensamento crítico;
  • Facilita na hora de sintetizar informações e dados específicos para determinada tarefa;
  • Ajuda a melhorar a memória;
  • Permite que novas conexões sejam enxergadas em assuntos desconexos;
  • Organiza nossa mente e pensamentos.

Além disso, o mapa mental pode ser aplicado em diversos âmbitos da vida, como no estudantil (assistir à aulas, fazer um curso, aprender uma nova língua ou a programar), no empresarial (gerenciamento de tempo, formação de squads e brainstormings) ou no pessoal (lembrar datas, lugares, rotinas, tarefas).

Como fazer um mapa mental? O passo a passo!

Para fazer seu mapa mental, o passo inicial é decidir a plataforma a qual utilizará para fazer. Algumas pessoas ainda preferem a boa e velha folha de papel, enquanto outras preferem utilizar as ferramentas digitais gráficas para isso. Em qualquer situação, tenha em mente sempre que você deve utilizar bastantes cores e imagens para facilitar a visualização.

Passo 1: A ideia central

Não existirá mapa mental sem a ideia central! Por isso, é importante que você compreenda qual exatamente é o foco do problema que quer resolver ou a essência do assunto a ser discutido. Dessa forma, você será capaz de chegar a uma palavra-chave que será o ponto de partida para o desdobramento das demais ideias. 

Essa ideia deve ser colocada bem ao centro, para que as outras possam irradiar-se dela. Escreva-a maior e circule-a para que se destaque das demais informações que virão a preencher a folha em seguida.

Passo 2: Desdobre informações

Neste momento, você deve deixar sua mente vagar acerca do termo no centro. Quais são os primeiros fatores ou elementos que você pensa ao ler a ideia central? Faça com que esses pontos se tornem as primeiras ramificações do seu mapa, saindo do círculo do centro para as laterais

Tenha em mente que essas primeiras ramificações podem ser diferentes a depender do objetivo do mapa mental. Se for um resumo, essas devem ser os pontos principais do que está sendo sintetizados. Caso seja um problema a ser resolvido, esses ramos podem indicar soluções que você acredite que sejam pertinentes. 

Passo 3: Desdobramentos secundários

A partir dos ramos principais, novos ramos poderão sair deles, carregando informações mais específicas e secundárias. Esse passo é essencial, já que é nele que você vai descobrir informações que estão relacionadas. Você pode criar quantos níveis de ramificação forem precisos!

Passo 4: Edite seu mapa mental

Para que seu mapa mental seja ainda mais efetivo, e importante que você nunca se esqueça de adicionar figuras, desenhos, imagens e símbolos para ilustrar suas ramificações. Isso porque facilita a identificação visual e ativa outras partes do cérebro, auxiliando na memorização e compreensão do que está sendo exposto. 

Outro ponto importante é voltar e rever todo o seu mapa, adicionando novos ramos sempre que necessário. Como o mapa mental é estruturado a partir de ramificações, não é difícil voltar e adicionar alguns elementos. Não deixe nenhuma informação de fora!

Dessa forma, você garantirá que seu mapa seja completo e que sua utilização seja efetiva a depender de seu objetivo.

O mapa mental é uma ferramenta que ajuda na compreensão e organização de informações que parecem desconexas e alheias. Sua utilização é bastante versátil, podendo ser aplicado na vida pessoal, profissional e acadêmica.

Se gostou do mapa mental, que tal conhecer outra ferramenta que auxilia a ver os pontos fortes e fracos, o SWOT pessoal?

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